História, perguntado por Usuário anônimo, 1 ano atrás

como a oligarquia , assim como em Esparta , pode gerar uma política de favorecimento a de determinados classes sociais??

Soluções para a tarefa

Respondido por andressapla
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Que eu saiba é isso que eu vou escrever não tenho certeza mas já que vc está precisando.

O governo de Esparta

O sistema político de Esparta era tipicamente oligárquico e altamente conservador. Mas a monarquia não desapareceu, e Esparta foi a única das grandes cidades a mantê-la. Na verdade, tratava-se de uma diarquia e não de uma monarquia, visto que em Esparta governavam dois reis, escolhidos entre duas famílias, os Ágidos e os Euripôntides, sendo a primeira aquéia, e a segunda, dória.

Os membros dessas duas famílias de reis es¬tavam proibidos de contrair matrimônio entre si. Essa peculiaridade teve origem provavelmente no compromisso estabelecido entre as duas comunidades no momento da conquista. Detentores de grandes fortunas e honrarias, os reis eram os comandantes supremos do exército e tinham importantes funções religiosas.

Porém, os poderes mais amplos eram exercidos tradicionalmente pela Gerúsia (Conselho dos Anciãos), composta de 28 membros com mais de 60 anos e presidida pelos dois reis.

No século VII a.C. foi criada uma nova instituição, a Assembléia dos Cidadãos (Ápela), aberta à participação de todos os espartanos com mais de trinta anos. Nesse novo órgão eram discutidas e aprovadas as propostas de governo enviadas pela Gerúsia.

Esse alargamento da participação política com a criação da Ápela resultou da crescente importância da infantaria (hoplita hoplita = homens armados), cuja atuação se consagrou na conquista da Messênia. Os gerontes (membros da Gerúsia) passaram a ser eleitos pela Ápela, que também escolhia os cinco éforos, integrantes do Eforato, detentores da suprema autoridade executiva, com mandato de um ano.

Apesar da ampliação do sistema político, Esparta manteve as características oligárquicas de governo. Os gerontes, embora eleitos, eram vitalícios, e o Eforato, como guardião da tradição, detinha um grande poder, muitas vezes temível pela indefinição de seus limites.

De fato, os éforos vigiavam de perto não só os costumes como a atuação dos reis, agindo ao mesmo tempo como policiais, juízes e supervisores da administração. Assim, quando entre o Eforato e a Gerúsia existia pleno acordo   o que ocorria sempre, nenhum outro poder tinha condições de contestar. Esse domínio completo sobre a cidade, feitas as contas, era exercido por 35 pessoas (as trinta da Gerúsia mais os cinco éforos).



andressapla: Aí vc resume
andressapla: Por nada!
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