Filosofia, perguntado por layla967, 9 meses atrás

Como a linguagem corresponde (descreve) a filosofia

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Respondido por MariSsr
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Segundo a versão convencionalista, os nomes são criações do arbítrio humano. Assim, cada pessoa pode denominar as coisas como bem lhe convier, não havendo uma relação necessária entre nome e ser (seja uma coisa, objeto ou ação). Esta posição nos leva a um extremo relativismo, pois se os nomes são usados para nos instruir, distinguindo as coisas e informando-nos uns aos outros, a comunicação e o entendimento tornam-se impossíveis. No entanto, é possível se pensar que para cada ser ou ação há um instrumento adequado.

Platão entende que os nomes na verdade correspondem às coisas, pois são uma espécie de imitação dos seres. No entanto, como toda imitação, ou seja, não sendo uma cópia perfeita (o que implicaria em ser duas coisas e não um modelo e uma cópia) deve basear-se nos caracteres ou qualidades essenciais a serem imitadas, sem as quais o nome tornar-se-ia imperfeito. O modo natural de fazer os nomes, portanto, deve levar em conta o conhecimento do modelo, isto é, do ser, para se fazer a imitação. Essa constituição é feita pela lei ou pelo legislador (nomoteta) que é acompanhado pelo dialético (aquele que sabe perguntar e também responder), assegurando, assim, não uma perfeita constituição do nome, mas uma imitação que aproxime ao máximo e melhor para a compreensão da realidade.
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