Como a juventude principalmente os estudantes foram atingidos pelo desemprego na Bahia?
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A crise econômica global já em curso por conta da pandemia do novo coronavírus está afetando principalmente os mais jovens — recém-entrados no mercado de trabalho ou prestes a entrar nele —, possivelmente deixando cicatrizes mais profundas até do que a crise financeira de 2008.
Dados recém-divulgados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que estima que 1 em cada 5 jovens do mundo tenha tido que parar de trabalhar por culpa da pandemia.
Os que conseguiram se manter empregados tiveram sua jornada reduzida, em média, em 23%.
De acordo com Scarpetta, da OCDE, diz que existe o risco de se criar uma "geração perdida" de jovens profissionais, cujos efeitos podem ser sentidos ao longo de muitos anos, caso não haja intervenções positivas de governos e empresas.
O cenário é mais desolador para os jovens nordestinos e das classes mais pobres. A taxa de desemprego entre a população de 18 a 24 anos no Nordeste ficou em 34,5% no segundo trimestre. Nas classes D e E, chegou a 41,3%.
Se o cenário previsto pela Tendências se concretizar, os jovens brasileiros terão enfrentado, até o fim da próxima década, 15 anos de crise laboral, o que poderá marcar toda a trajetória profissional deles. Estudos apontam que as condições iniciais do mercado de trabalho podem interferir no salário e no emprego dos jovens durante toda sua vida. Assim, quanto maior o desemprego no começo da carreira, menor o rendimento futuro.
Apesar do quadro desanimador para o jovem, há um fator da pandemia que pode ajudar essa faixa da população. A quarentena imposta pelo coronavírus tem acelerado a transformação digital das empresas e os jovens têm mais facilidade para lidar com essa nova economia.