Como a igreja católica reagiu
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Resposta:
A igreja catolica reagiu ao Protestantismo com a Contrarreforma
Explicação:
A contrarreforma foi o esforço da Igreja Católica para barrar o protestantismo e seu avanço pela Europa. No entanto, alguns historiadores apontam que já existia de modo embrionário uma reforma na Igreja conduzida desde o final do século XV, com Francisco de Cisneros, na Espanha, sendo um caso.
Da Espanha também veio Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus, mais conhecida como Ordem Jesuíta. Alguns historiadores entendem os jesuítas como uma reação católica contra o protestantismo. Essa interpretação foi feita porque os jesuítas acreditavam na difusão do catolicismo pelo mundo por meio das missões de catequese.
Umas das medidas tomadas para a reforma do clero católico foi a criação de seminários que garantiam uma melhor formação dos sacerdotes. Por meio dessa decisão, foi definido que padres deveriam estudar em seminários e que seu sacerdócio só poderia iniciar-se após completarem 25 anos.
Além disso, medidas mais enérgicas foram tomadas, pois o papa Paulo III, em 1542, deu início à Inquisição Romana, uma das respostas de Roma ao crescimento do protestantismo.
A Inquisição era uma instituição que promovia a perseguição aos hereges, e sua atuação foi muito forte entre os séculos XII e XIV, perdendo um pouco de sua força durante o século XV.
Por meio do papa Paulo III, a Inquisição ganhou força novamente e foi utilizada como forma de silenciar aqueles que não professavam o catolicismo.
Concílio de Trento
Uma ação mais efetiva para barrar o avanço do protestantismo deu-se por meio do Concílio de Trento, realizado em três ciclos entre 1545 e 1563. Um concílio é uma espécie de assembleia que reúne as maiores autoridades da Igreja para promover a discussão de pontos importantes da fé católica.
Ao longo da história, diversos concílios aconteceram, e o Concílio de Trento foi convocado pelo papa Paulo III, sendo que seus encontros aconteceram em 1545-1547, depois 1551-1552 e, por fim, em 1562-1563. Ao longo dessas sessões que se estenderam por 18 anos, uma série de decisões foram tomadas, sendo que algumas delas reforçavam princípios e práticas do catolicismo e outras tentavam estabelecer formas de fortalecer-se o combate à heresia.
Primeiramente, o Concílio de Trento debateu e reforçou algumas questões doutrinárias importantes do catolicismo. Assim, foram tratadas de questões como o pecado original, os sacramentos e questões relativas ao ritual da missa, por exemplo. Nessa questão doutrinária também foram analisados os princípios do protestantismo, e eles foram novamente rechaçados.
A proibição da circulação de determinados livros foi a principal delas. Os membros da Igreja identificaram que o protestantismo beneficiou-se bastante da circulação de ideias, o que foi possível por meio da imprensa. Esse instrumento era uma novidade e permitiu que a publicação de escritos aumentasse vertiginosamente. Assim, para impedir que os fiéis fossem influenciados por esse tipo de literatura, decidiu-se pela sua proibição.
Esse ato ficou conhecido como Index Librorum Proibitorum e continha uma extensa lista de obras. Aqueles que fossem descobertos com livros proibidos seriam julgados pelo Tribunal do Santo Ofício, o responsável pela Inquisição.