Como a gravides na adolescência pode trazer consequências emocionais, sociais e econômicas negativas? Me ajudem é urgente!!!
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Resposta:
A gravidez na adolescência pode resultar em diversas consequências tanto para a mulher quanto para o bebê, como depressão durante e após a gravidez, parto prematuro e aumento da pressão arterial.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a gravidez é considerada precoce quando a menina engravida entre os 10 e os 19 anos. A gravidez precoce geralmente se deve à cultura e à dificuldade de acesso a métodos contraceptivos, podendo causar consequências desagradáveis tanto para a saúde da gestante como do bebê.
A gravidez na adolescência pode resultar em diversas consequências tanto para a mulher quanto para o bebê, como depressão durante e após a gravidez, parto prematuro e aumento da pressão arterial.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a gravidez é considerada precoce quando a menina engravida entre os 10 e os 19 anos. A gravidez precoce geralmente se deve à cultura e à dificuldade de acesso a métodos contraceptivos, podendo causar consequências desagradáveis tanto para a saúde da gestante como do bebê.
Explicação:
Consequências da gravidez precoce
A gravidez precoce pode gerar consequências tanto para a mãe quanto para o beber, podendo ter impacto físico, psicológico e socioeconômico, por exemplo.
1. Consequências físicas
Devido ao fato da mulher não estar totalmente pronta fisicamente para uma gestação, há maior chance de parto prematuro, rompimento precoce da bolsa e aborto espontâneo, por exemplo. Além disso, é possível que ocorra diminuição do peso, anemia e alterações no processo de formação dos vasos sanguíneos da placenta, podendo resultar em aumento da pressão arterial, cuja situação recebe o nome de pré-eclâmpsia. Entenda o que é a pré-eclâmpsia.
2. Consequências psicológicas
Normalmente as mulheres que se encontram em uma gestação precoce também não estão preparadas emocionalmente, por isso pode depressão pós-parto ou durante a gravidez, diminuição da auto-estima e problemas afetivos entre a mãe o bebê. Isso faz com que, muitas vezes, essas crianças sejam colocadas para adoção ou criadas pelos avós, sem que haja qualquer contato maternal.
3. Consequências socioeconômicas
É muito comum que durante e após a gravidez indesejada a mulher abandone os estudos ou o trabalho, pois acreditam que não é possível conciliar as duas coisas, além de sofrerem imensa pressão da sociedade e, muitas vezes, da própria família em relação ao casamento e ao fato de estar grávida ainda na adolescência.
Além disso, estar grávida é, muitas vezes, motivo para empresas não contratarem a mulher, pois pode representar mais gasto para a empresa, uma vez que dentro de alguns meses entrará em licença maternidade.
4. Consequências para o bebê
O fato da mulher não estar preparada fisicamente e emocionalmente pode aumentar as chances de parto prematuro, do nascimento do bebê com baixo peso e, até mesmo, do risco de alterações no desenvolvimento da criança.
Devido a todas as implicações que a gravidez precoce pode provocar, este tipo de gestação é considerado uma gravidez de alto risco e deve ser acompanhada por profissionais de saúde qualificados para evitar ou diminuir o impacto das consequências. Conheça os riscos da gravidez na adolescência.

Causas da gravidez precoce
As principais causas da gravidez precoce devem-se a vários fatores diferentes, mas podem incluir:
Primeira menstruação muito cedo;
Desinformação sobre gravidez e métodos contraceptivos;
Baixo nível financeiro e social;
Famílias com outros casos de gravidez precoce;
Conflitos e mau ambiente familiar.
A gravidez precoce pode acontecer em qualquer classe social, mas é mais frequente nas famílias de baixa renda, já que muitas vezes as jovens, devido a falta de objetivos ou incetivos da família em relação aos estudos, passa a acreditar que ter um filho representa um projeto de vida.
O que fazer em caso de gravidez na adolescência
Em caso de gravidez precoce, o que a jovem pode fazer é marcar uma consulta médica para iniciar o pré-natal e contar a sua família para obter o apoio necessário.
Médicos psicólogos e obstetras, assim como enfermeiro e assistente social devem ser informados para que haja uma correta vigilância pré-natal para reduzir as complicações na mãe e no bebê. Este tipo de acompanhamento também ajuda a evitar uma nova gravidez na adolescência e a incentivar a jovem mãe a se informar.