Como a filosofia enxerga a eutanásia?
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Mais como uma questão ética do que exatamente política ou de cunho social (no sentido das tradições). Assim como em outros meios, há uma dualidade entre os que aprovam e os que rejeitam a ideia, mas, há um conjunto fundamentado pelo seguinte problema filosófico:
Considera-se que uma pessoa adulta é capaz de pensar racionalmente, ciente das suas faculdades mentais, aptas a pensar por si próprias e livres para decidirem seus próprios destinos. Portanto, sabendo-se que, por mais que os governos tentem, não há interferência no âmbito pessoal do sujeito, este estaria livre para decidir a hora de sua morte em caso de grave situação.
A questão torna-se ainda mais complicada ao considerarmos que também há a questão das "testemunhas", daqueles que, ou decidirão pela eutanásia de alguém incapaz (eutanásia passiva, quando se deixa o paciente morrer naturalmente, retirando equipamentos e medicamentos) ou apenas testemunharão a decisão de alguém (eutanásia ativa, quando se interfere e "acelera" o processo de morte).
Filosoficamente, portanto, a eutanásia envolveria um processo de conscientização e de consciência maior, capaz de ignorar aspectos diversos (religiosos, pessoais, etc) e considerar as variáveis que envolvem decisão tão extrema.
Em suma, pode-se dizer que seria um processo de resignação e mesmo de auto-conhecimento diante da pergunta: "estou mantendo (ou querendo) está pessoa viva, cheia de tubos e remédios, vegetativa, por que eu acredito que ela vai melhorar algum dia ou por minha própria vontade, pelo meu medo profundo em relação à perda?"
Diria mesmo que, acima de tudo, é uma questão de aceitar o inevitável e reconhecer a morte - algo tão difícil ao homem contemporâneo tão apegado às possibilidades tecnológicas que encontra esperanças de vida até onde não existem mais.
Considera-se que uma pessoa adulta é capaz de pensar racionalmente, ciente das suas faculdades mentais, aptas a pensar por si próprias e livres para decidirem seus próprios destinos. Portanto, sabendo-se que, por mais que os governos tentem, não há interferência no âmbito pessoal do sujeito, este estaria livre para decidir a hora de sua morte em caso de grave situação.
A questão torna-se ainda mais complicada ao considerarmos que também há a questão das "testemunhas", daqueles que, ou decidirão pela eutanásia de alguém incapaz (eutanásia passiva, quando se deixa o paciente morrer naturalmente, retirando equipamentos e medicamentos) ou apenas testemunharão a decisão de alguém (eutanásia ativa, quando se interfere e "acelera" o processo de morte).
Filosoficamente, portanto, a eutanásia envolveria um processo de conscientização e de consciência maior, capaz de ignorar aspectos diversos (religiosos, pessoais, etc) e considerar as variáveis que envolvem decisão tão extrema.
Em suma, pode-se dizer que seria um processo de resignação e mesmo de auto-conhecimento diante da pergunta: "estou mantendo (ou querendo) está pessoa viva, cheia de tubos e remédios, vegetativa, por que eu acredito que ela vai melhorar algum dia ou por minha própria vontade, pelo meu medo profundo em relação à perda?"
Diria mesmo que, acima de tudo, é uma questão de aceitar o inevitável e reconhecer a morte - algo tão difícil ao homem contemporâneo tão apegado às possibilidades tecnológicas que encontra esperanças de vida até onde não existem mais.
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