Como a enfermagem cresceu no Brasil?
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) lançam pesquisa que traça o perfil da profissão no Brasil. O estudo inédito foi considerado o maior da América Latina sobre a categoria. Foram entrevistados mais de 1,6 milhão de profissionais, incluindo enfermeiros, técnicos e auxiliares. O número representa metade da classe que atua na área da saúde no Brasil. Entre as principais conclusões, estão a prevalência feminina na área e uma forte concentração na Região Sudeste. Quase 80% do quadro é formado por técnicos e auxiliares. Entre as dificuldades enfrentadas, estão o desgaste, sentido por 66% da amostra, e a violência no local de trabalho, na maioria dos casos (66%), psicológica (veja gráfico).
A coordenadora do estudo, Maria Helena Machado, 63 anos, pesquisadora da Fiocruz, identifica que o país tem um número alto de enfermeiros, formando 40 mil por ano em 2,2 mil cursos registrados pelo Ministério da Educação (MEC), mas aponta que eles preferem as áreas de gestão, chefia e magistério à atuação na assistência prática. “Os salários são reduzidos, não há condições de custear cursos de especialização, e a sobrecarga de horas de trabalho é absurda. O profissional acaba tendo que viver de bicos, com plantões e substituições para compensar o que ganha”, critica.
O Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal define piso salarial de R$ 1.353,50 para 36 horas semanais, de R$ 1.503 para 40 horas semanais e de R$1.637,65 para 44 horas semanais no caso dos enfermeiros. A entidade não estabelece valores mínimos de remuneração para técnicos e auxiliares. “O SUS (Sistema Único de Saúde) não oferece condições ideais, e a qualidade é comprometida pela baixa presença de enfermeiros.” Em relação à violência, a coordenadora acredita que a maior parte é exercida por pacientes, que veem o profissional como o primeiro representante do sistema quando não recebem o atendimento desejado. “Espero que a sociedade tome consciência da realidade da enfermagem e que o governo melhore as condições de trabalho”, diz.
A coordenadora do estudo, Maria Helena Machado, 63 anos, pesquisadora da Fiocruz, identifica que o país tem um número alto de enfermeiros, formando 40 mil por ano em 2,2 mil cursos registrados pelo Ministério da Educação (MEC), mas aponta que eles preferem as áreas de gestão, chefia e magistério à atuação na assistência prática. “Os salários são reduzidos, não há condições de custear cursos de especialização, e a sobrecarga de horas de trabalho é absurda. O profissional acaba tendo que viver de bicos, com plantões e substituições para compensar o que ganha”, critica.
O Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal define piso salarial de R$ 1.353,50 para 36 horas semanais, de R$ 1.503 para 40 horas semanais e de R$1.637,65 para 44 horas semanais no caso dos enfermeiros. A entidade não estabelece valores mínimos de remuneração para técnicos e auxiliares. “O SUS (Sistema Único de Saúde) não oferece condições ideais, e a qualidade é comprometida pela baixa presença de enfermeiros.” Em relação à violência, a coordenadora acredita que a maior parte é exercida por pacientes, que veem o profissional como o primeiro representante do sistema quando não recebem o atendimento desejado. “Espero que a sociedade tome consciência da realidade da enfermagem e que o governo melhore as condições de trabalho”, diz.
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