"Como a educação pode contribuir para emancipação das mulheres?"
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
Em 1838, na sociedade fortemente patriarcal, escravagista e oligárquica do Segundo Império, na qual a mulher, mesmo pertencendo à elite dominante, tinha um papel subalterno e de submissão, a escritora Nísia Floresta (pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, 1810-1885) abriu a primeira escola para meninas no Brasil. No “Colégio Augusto”, as meninas aprendiam gramática, escrita e leitura do português; francês e italiano; ciências naturais e sociais; matemática; música e dança. As ideias libertárias de Nísia se inspiravam na escritora inglesa Mary Wollstonecraft, do século 18. Ao enfocar a perspectiva de autonomia feminina com base na educação, Nísia tornou-se a precursora brasileira da luta pelos direitos da mulher. A luta pela educação abriu caminho para outras lutas – pelo voto feminino, por salários iguais e contra a violência doméstica.
Resposta:
A emancipação feminina se relaciona com a não dependência da mulher em relação a figura masculina, seja financeiramente ou socialmente.
O acesso a educação é fator emancipador para qualquer indivíduo na sociedade, porém as mulheres são um grupo mais prejudicado e menos incluso quando se trata da edução devido a fatores culturais e históricos e a posição da mesma na sociedade ao longo do tempo.
Com a educação democrática e igualitária entre gêneros, as mesmas oportunidades devem ser oferecidas a garotos e garotas, que no contexto podem assumir o papel social que quiserem, tendo acesso a formação, graduação e emprego, um cenário de emancipação de filhos em relação a seus pais, indivíduos perante instituições, por conseguinte, das mulheres no cenário social.
Explicação:
É importante citar certa ''dívida histórica'' da sociedade patriarcal presente até a atualidade perante as mulheres. Platão em ''A República'' caracterizava a mulher como reencarnação dos homens covardes e injustos e também a ideologia burguesa do mundo contemporâneo com Rousseau destina a mulher a maternidade e ao casamento.
Com a mudança do papel da mulher na sociedade durante o século XX, a mesma passa a ser vista não só como figura provedora do cuidado e educação dos filhos, mas também como indivíduo capaz de cumprir um papel social e financeiro na sociedade, um exemplo disso é a figura feminina na Segunda Revolução Industrial. No Brasil, a mulher teve acesso ao direto de voto apenas em 1930, no governo de Getúlio Vargas.