como a dialética nós auxilia a chegar a episteme
Soluções para a tarefa
seu trabalho investiga a constituição do retrato do filósofo e sua oposição a outros gêneros de produtores de discursos que vivem na polis clássica ateniense, como rethor, sofista e poeta. O principal objetivo é sublinhar as diferenças substanciais entre a ciência real da dialética e seus opostos. O termo "filosofia" foi empregado por Platão no século IV a.C. no sentido estrito de um conhecimento preciso, que apreenda as Formas inteligíveis, incorpóreas e invisíveis. A atividade escrita de Platão aponta a coexistência entre discursos figurativos e racionais, nos quais ele concebe a natureza mítica e filosófica do ser e do não-ser, da opinião, descrita como um intermediário do ser não misturado e do não-ser absoluto e da ciência. A dialética é determinada como a arte originária das Musas supremas, sendo uma sabedoria psicagógica, não apenas um método, mas a mais alta ciência, que articula unidade e pluralidade fenomenica, e o filósofo como amante de Muses, analisando a natureza da arte idolópica e sua consequências políticas e epistemológicas. A dialética é a ciência apropriada de uma alma dianoética e mnemônica. Se o sofista e o rethor geram uma imitação doxástica, baseada na arte antilógica, se o poeta realiza uma imitação das aparências, o filósofo produz uma imitação da sabedoria, baseada na ciência da verdade, conhecimento e ser. O significado e a explicitação desta tese tentam redefinir e repensar o significado da dialética nos Diálogos, nos quais esse termo aparece. Esta pesquisa evita usar categorias modernas de pensamento para entender os Diálogos. Este estudo focaliza precisamente Meno, Fedro, República V, VI, VII, Fedro, Sofista e Filebus