Como a criança era tratada no passado e como ela é tratada atualmente?
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A sociedade tradicional medieval via mal a criança e pior ainda o adolescente. Nesta época não havia espaço para a família, mas na verdade o que não existiam eram os sentimentos e valores. A família não tinha função afetiva, sua missão principal era: a conservação dos bens; a prática comum de um ofício; a ajuda mútua, entre homem e mulher, pois sozinhos não podiam sobreviver; ainda nos casos de crise, a proteção da honra e da vida.
Portanto, a passagem da criança pela família e pela sociedade era muito breve e muito insignificante, sendo que ela mal tinha condições de forçar a memória e tocar a sensibilidade de um adulto. Tão logo a criança apresentasse algum embaraço físico, era misturada em meio aos adultos e partilhava de seus trabalhos e jogos. De “criancinha pequena” ela se transformava imediatamente em “homem jovem”, sem passar pelas etapas da juventude.
Nos dias de hoje, faz parte do “sentimento de infância”, ou seja, das peculiaridades dessa etapa do desenvolvimento, a busca pelo novo, pela exploração, pelo lúdico, pela alegria, pelo afeto e pela investigação. Entendemos que todas essas são características do universo da infância nos dias de hoje, hj em dia temos um visão que a criança deve ser criança e agir como uma!
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O reconhecimento no passado da infância é diferente nos dias de hoje. Não se na compara como e era vista no passado. Ao estudar a infância e a educação, vamos perceber as transformações ocorridas com o passar dos tempos. A infância é o período onde a criança se desenvolve, é a fase de descobertas do mundo, ver, ouvir, sentir, tocar. Mas nem sempre foi assim, antigamente não existia uma valorização da criança como individuo, havia criança, mas não existia o conceito de infância. A história nos mostra o surgimento de varias concepções de infância. A criança era vista como um adulto em escala reduzida, sua educação e cuidados eram de responsabilidade da mãe. “[...] mal adquiria algum embaraço físico, era misturada aos adultos e partilhava de seus trabalhos e jogos” (Áries, 1978, p. 11). A infância não era vista como uma fase de fragilidade, tendo em vista que a criança tinha uma atenção especial somente no início da vida. Era vista diferente do adulto apenas no tamanho e na força e o importante era que crescesse para enfrentar a vida adulta.
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