como a ciencia tem ajudado as pessoas nessa quarentena?
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Resposta:
Em meio a mais recente crise de saúde, causada pela pandemia do coronavírus, um dos setores mais promissores para ajudar a sociedade a enfrentar essa crise é a ciência.
Na frente dessa batalha estão, não só os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e etc.), mas também os cientistas de diversos países, cujo trabalho árduo tem sido feito não apenas para entender a dinâmica do vírus, como também para desenvolver o mais rápido possível uma vacina contra ele.
A Sociedade Alemã de Amparo à Pesquisa – DFG também está presente nesse combate e lançou no último dia 19 de março a chamada para propostas de pesquisa interdisciplinar sobre epidemias e pandemias.
O objetivo é o desenvolvimento de novos ingredientes ativos e também a construção de medicamentos a partir de ingredientes ativos já existentes, ou seja, medicamentos já aprovados para o tratamento de outras doenças virais.
A Alemanha já aprendeu com epidemias anteriores e é membro fundadora da iniciativa de vacinação CEPI – Instituição público privada financiada por organizações governamentais, instituições de pesquisa e indústrias farmacêuticas.
iniciativa lançada pela DFG destina-se ao financiamento interdisciplinar, no qual serão financiados projetos na Alemanha de prevenção, detecção precoce, contenção e investigação de causas e efeitos de epidemias e pandemias e como lidar com elas, usando o SRA-CoV-2 e outros microrganismos patogénicos humanos e vírus como exemplo.
Os tópicos de pesquisa são abrangentes e dentre eles destacam-se desde o impacto de uma epidemia na sociedade (aspetos psicológicos, sociais e econômicos) até procedimentos terapêuticos e tratamento e prevenção.
Os projetos podem ser aplicados para que inicialmente se trate da coleta e registro de dados básicos sobre a epidemia atual e as contramedidas atuais, com base nos quais são possíveis análises retrospectivas.
No final de fevereiro duas pesquisadoras do país lideraram uma equipe que em tempo recorde realizou a sequência do genoma do vírus encontrado no primeiro caso de COVID-19 no país.
Além disso, um projeto brasileiro apoiado pela FAPESP e realizado por cientistas do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (INCOR) da Faculdade de Medicina da USP, está na corrida pelo desenvolvimento da vacina.
O método brasileiro consiste no uso de partículas semelhantes a vírus (VLPs sigla em inglês), pois elas possuem características semelhantes às de um vírus, mas não possuem o material genético dele.
Gustavo Cabral, coordenador da pesquisa, em entrevista à Revista FAPESP salienta que “neste momento, em que estamos lidando com um vírus pouco conhecido, por questões de segurança é preciso evitar inserir material genético no corpo humano para evitar eventos adversos, como multiplicação viral e possivelmente reversão genética da virulência.
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