como a ciência pode contribuir com as limitações do ser humano Devido as lesões no sistema nervoso
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A ciência pode ajudar mais. É o que defende, no editorial de sua mais recente edição, a prestigiada revista científica Science. A publicação argumenta que, com mais investimentos em pesquisas, antigos e recentes problemas que assolam a população mundial, como epidemias e mudanças climáticas, podem ser resolvidos. No Brasil, embora existam iniciativas de sucesso, áreas como educação e saúde ainda precisam se conectar mais com o que é produzido por pesquisadores, afirmam os especialistas.
O editorial ; assinado por Rajiv Shah, administrador da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), órgão norte-americano responsável pela assistência econômica e social para países em desenvolvimento ; afirma que a ciência deve ganhar mais importância na elaboração de políticas públicas. ;Ciência e a tecnologia têm o potencial de conduzir soluções para os problemas mais difíceis do mundo em desenvolvimento;, afirma ao Correio Shah, para quem as alianças globais devem ser construídas a fim de tentar resolver os desafios mais graves e urgentes (leia entrevista abaixo).
Na opinião de Shah, os problemas de saúde deveriam ser um dos focos dos investimentos em ciência. ;Na saúde global, há uma necessidade real de inovações em tecnologia que protejam a vida das mães grávidas e dos recém-nascidos durante o parto;, aponta o diretor da Usaid, que cita como exemplos de iniciativas bem-sucedidas a erradicação da varíola, que teve o último registro em 1977, e as vacinações em massa contra a poliomielite, que restringiram os cerca de 400 mil casos anuais no início do século passado a apenas mil notificações atualmente.