como a África se tornou independente?
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Os processos de independência no continente africano ocorreram em momentos diferentes. Por exemplo, as nações do norte da África Ocidental e Oriental estavam livres a partir da década de 1950.
Já os pertencentes à África Subsaariana, em 1960, os integrantes da África Austral e região do Oceano Índico entre 1970 e 1980.
O Egito consegue sua independência em 1922, mas será na década de 50 que vários estados conseguem sua autonomia como a Líbia (1951), Marrocos e Tunísia (1956) e Gana (1957).
Entre 1957 e 1962, 29 países passaram à condição de novos estados independentes e contribuíram para acelerar o processo de descolonização africana.
Cada país imperialista desocupou a África de maneira distinta. Vejamos:
O Reino Unido aceita se retirar de certos territórios e transferir o poder para líderes escolhidos pela metrópole. Para mantê-los como aliados, cria-se a Commonwealth.
A França muda o status de suas colônias para Províncias Ultramarinas e, mais tarde cria a Comunidade Francesa onde vai reunir suas antigas possessões mantendo o francês como idioma oficial e uma moeda em comum. A exceção será a sangrenta Guerra da Argélia.
A Espanha transforma a Guiné-Equatorial em província ultramarina, em 1960 e Ceuta e Melila, em cidades. Em 1968, a Guiné-Equatorial é declarada independente.
A Bélgica se envolverá na Guerra do Congo.
Portugal não aceita se desfazer de suas colônias e só mudará o status desses territórios em 1959. Mesmo assim, as décadas de 60 e 70 são marcadas por conflitos armados apenas solucionados com a Revolução dos Cravos, em 1974.