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Plano Cohen foi um Documento divulgado pelo governo brasileiro em setembro de 1937, atribuído à Internacional Comunista, contendo um suposto plano para a tomada do poder pelos comunistas. Anos mais tarde, ficaria comprovado que o documento foi forjado com a intenção de justificar a instauração da ditadura do Estado Novo, em novembro de 1937.
O plano previa a mobilização dos trabalhadores para a realização de uma greve geral, o incêndio de prédios públicos, a promoção de manisfestações populares que terminariam em saques e depredações e até a eliminação física das autoridades civis e militares que se opusessem à insurreição. Em março de 1945, com o Estado Novo já em crise, o general Góes Monteiro denunciou a fraude produzida oito anos antes, isentando-se de qualquer culpa no caso. O Plano recebeu esse nome porque, para dar-lhe maior autenticidade, os seus autores acrescentaram no final a assinatura do comunista húngaro Bela Kun, modificando-a depois para Bela Cohen.
* 1 Motivação
o 1.1 Trecho do Plano Cohen
* 2 Bibliografia
* 3 Ver também:
Motivação
Membros do Estado Maior do Exército acabaram tomando posse de uma cópia do tal documento, e a sua divulgação foi o estopim para a execução de um plano de tomada do poder por parte do então presidente Getúlio Vargas. O documento foi apresentado à imprensa em 30 de setembro de 1937, no programa radiofônico oficial "Hora do Brasil" - o que hoje conhecemos por Voz do Brasil -, e pôs a nação em pânico, com medo de uma outra tentativa revolucionária comunista. Este clima de tensão nacional permitiu que Getúlio Vargas e seus aliados instaurassem o Estado Novo, em 10 de novembro de 1937.
Trecho do Plano Cohen
XVIII - OS REFÉNS
No plano de violências deverão figurar, como já foi dito atrás, os homens a serem eliminados e o pessoal encarregado dessa missão. Todavia, tão importantes quanto estes serão os reféns, que, em caso de fracasso parcial, servirão para colocar em xeque as autoridades. Serão reféns: os Ministros de Estado, presidente do Supremo Tribunal, e os presidentes da Câmara e do Senado, bem como, nas demais cidades, duas ou três autoridades ou pessoas gradas. A técnica para a colheita de reféns será a seguinte: os raptos deverão ser executados em pleno dia, nas próprias residências, que serão invadidas por grupos de 3 a 5 homens dispostos e bem-armados e munidos de narcóticos violentos (clorofórmio, éter em pastas de algodão empapadas) e serão transportadas para pontos secretos e inatingíveis, com absoluta segurança. Em caso de fracasso, proceder ao fuzilamento dos reféns.
O plano previa a mobilização dos trabalhadores para a realização de uma greve geral, o incêndio de prédios públicos, a promoção de manisfestações populares que terminariam em saques e depredações e até a eliminação física das autoridades civis e militares que se opusessem à insurreição. Em março de 1945, com o Estado Novo já em crise, o general Góes Monteiro denunciou a fraude produzida oito anos antes, isentando-se de qualquer culpa no caso. O Plano recebeu esse nome porque, para dar-lhe maior autenticidade, os seus autores acrescentaram no final a assinatura do comunista húngaro Bela Kun, modificando-a depois para Bela Cohen.
* 1 Motivação
o 1.1 Trecho do Plano Cohen
* 2 Bibliografia
* 3 Ver também:
Motivação
Membros do Estado Maior do Exército acabaram tomando posse de uma cópia do tal documento, e a sua divulgação foi o estopim para a execução de um plano de tomada do poder por parte do então presidente Getúlio Vargas. O documento foi apresentado à imprensa em 30 de setembro de 1937, no programa radiofônico oficial "Hora do Brasil" - o que hoje conhecemos por Voz do Brasil -, e pôs a nação em pânico, com medo de uma outra tentativa revolucionária comunista. Este clima de tensão nacional permitiu que Getúlio Vargas e seus aliados instaurassem o Estado Novo, em 10 de novembro de 1937.
Trecho do Plano Cohen
XVIII - OS REFÉNS
No plano de violências deverão figurar, como já foi dito atrás, os homens a serem eliminados e o pessoal encarregado dessa missão. Todavia, tão importantes quanto estes serão os reféns, que, em caso de fracasso parcial, servirão para colocar em xeque as autoridades. Serão reféns: os Ministros de Estado, presidente do Supremo Tribunal, e os presidentes da Câmara e do Senado, bem como, nas demais cidades, duas ou três autoridades ou pessoas gradas. A técnica para a colheita de reféns será a seguinte: os raptos deverão ser executados em pleno dia, nas próprias residências, que serão invadidas por grupos de 3 a 5 homens dispostos e bem-armados e munidos de narcóticos violentos (clorofórmio, éter em pastas de algodão empapadas) e serão transportadas para pontos secretos e inatingíveis, com absoluta segurança. Em caso de fracasso, proceder ao fuzilamento dos reféns.
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