Comente sobre o materialismo de thomas hobbes.
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Para Hobbes a filosofia tem que ter um fundamento prático, tem que ser útil, e dessa forma descarta a metafísica como sendo de interesse da filosofia. A filosofia tem que se interessar pelos corpos, a explicação das causas desses corpos e as suas propriedades. A filosofia não tem que se preocupar com a teologia ou com Deus, esses assuntos são de interesse da fé e não da filosofia. A filosofia também não trabalha com a história, pois essa se fundamenta em indícios e probabilidades.
A filosofia tem que estudar os corpos em geral, como os objetos inanimados; os copos dos homens, que são animados; e os corpos artificiais, como o estado. Tudo o que for espiritual ou não corpóreo, não é do interesse da filosofia. Os interesses da filosofia são os mesmos interesses da ciência, ambas buscam aumentar o poder dos homens sobre a natureza.
Hobbes acreditava que a razão não é uma prioridade humana, pois em certos graus os animais também usam da razão, como quando conseguem prever os acontecimentos futuros com base em suas experiências passadas. O que acontece é que nos homens essa previsão do futuro é muito superior, pois conseguem calcular e modificar o futuro com base nos experimentos passados.
A razão humana vai muito além e consegue através da lógica tornar mais complexo e profundo o nosso pensamento que derivam e se fundamentam em sinais que são os nomes que damos aos pensamentos ou acontecimentos passados. Esse processo tem por objetivo repassar aos outros seres humanos nossas experiências e pensamentos só que de forma sistematizada e elaborada.
Raciocinar é calcular nomes e sentenças, esse calcular pode ser uma soma, subtração, multiplicação ou divisão. Os cálculos do nosso raciocínio têm por base os sinais linguísticos que usamos para significar as nossas experiências, que são retiradas dos nossos sentidos, pois a origem de todos os nossos pensamentos está nos sentidos que estão baseados nos objetos externos ao nosso corpo.
Em Hobbes a ciência e a filosofia são vistas como sendo a busca do conhecimento da origem das coisas e desse conhecimento devemos excluir a teologia, pois o objeto de estudo da teologia é Deus e de Deus não podemos descobrir a origem.
A filosofia de Hobbes é ainda definida como corpórea e mecanicista. É corpórea porque os corpos são gerados e por isso são os únicos sobre os quais é possível raciocinar. É mecanicista porque somente um corpo pode sofrer uma ação. O prazer, a dor, o querer o ódio e o amor também são movimentos. Em todos esses movimentos não existe um bem e um mal, pois ambos são relativos se levarmos em conta que o bem é aquilo que buscamos e o mal aquilo do qual fugimos e que as pessoas buscam ou tentam se afastar de maneira e de coisas diferentes.
Mesmo não existindo um bem e um mal como valor absoluto, Hobbes admite que exista um primeiro bem que precede muitos outros, esse bem é a conservação da vida, e o contrário desse primeiro bem é a morte.
Levando seus princípios para a análise política e social, Hobbes discorda da posição aristotélica que diz que o homem é um animal político. Hobbes acredita que cada homem é diferente do outro e que a vida social é definida pelo egoísmo dessa diferença e pela convenção da convivência em grupo. O Estado em que esses indivíduos vivem não é algo natural, mas artificial, criado por esses indivíduos para alcançar da melhor forma seus objetivos egoístas.
Naturalmente os homens, devido ao seu egoísmo, viveriam em guerra de todos contra todos, cada um tendendo a defender os seus próprios interesses. Conforme palavras de Hobbes, em estado natural o "homem é o lobo do homem". Nesse estado o homem ficaria prejudicado em seus interesse egoístas pois a qualquer momento poderia perder o seu primeiro bem que é a vida.
Usando o instinto e a razão ele tenta fugir dessa situação e se auto-conservar. Para se conservarem os homens fazem entre si um pacto social e delegam a um único homem ou a uma assembleia o direito de representá-los. Esse único homem é o rei e ele detém todos os poderes.
Em torno desse rei ou da assembleia é formado o estado que Hobbes chama de Leviatã. Esse estado defenderá os homens das agressões estrangeiras e das agressões deles contra eles mesmos.
A filosofia tem que estudar os corpos em geral, como os objetos inanimados; os copos dos homens, que são animados; e os corpos artificiais, como o estado. Tudo o que for espiritual ou não corpóreo, não é do interesse da filosofia. Os interesses da filosofia são os mesmos interesses da ciência, ambas buscam aumentar o poder dos homens sobre a natureza.
Hobbes acreditava que a razão não é uma prioridade humana, pois em certos graus os animais também usam da razão, como quando conseguem prever os acontecimentos futuros com base em suas experiências passadas. O que acontece é que nos homens essa previsão do futuro é muito superior, pois conseguem calcular e modificar o futuro com base nos experimentos passados.
A razão humana vai muito além e consegue através da lógica tornar mais complexo e profundo o nosso pensamento que derivam e se fundamentam em sinais que são os nomes que damos aos pensamentos ou acontecimentos passados. Esse processo tem por objetivo repassar aos outros seres humanos nossas experiências e pensamentos só que de forma sistematizada e elaborada.
Raciocinar é calcular nomes e sentenças, esse calcular pode ser uma soma, subtração, multiplicação ou divisão. Os cálculos do nosso raciocínio têm por base os sinais linguísticos que usamos para significar as nossas experiências, que são retiradas dos nossos sentidos, pois a origem de todos os nossos pensamentos está nos sentidos que estão baseados nos objetos externos ao nosso corpo.
Em Hobbes a ciência e a filosofia são vistas como sendo a busca do conhecimento da origem das coisas e desse conhecimento devemos excluir a teologia, pois o objeto de estudo da teologia é Deus e de Deus não podemos descobrir a origem.
A filosofia de Hobbes é ainda definida como corpórea e mecanicista. É corpórea porque os corpos são gerados e por isso são os únicos sobre os quais é possível raciocinar. É mecanicista porque somente um corpo pode sofrer uma ação. O prazer, a dor, o querer o ódio e o amor também são movimentos. Em todos esses movimentos não existe um bem e um mal, pois ambos são relativos se levarmos em conta que o bem é aquilo que buscamos e o mal aquilo do qual fugimos e que as pessoas buscam ou tentam se afastar de maneira e de coisas diferentes.
Mesmo não existindo um bem e um mal como valor absoluto, Hobbes admite que exista um primeiro bem que precede muitos outros, esse bem é a conservação da vida, e o contrário desse primeiro bem é a morte.
Levando seus princípios para a análise política e social, Hobbes discorda da posição aristotélica que diz que o homem é um animal político. Hobbes acredita que cada homem é diferente do outro e que a vida social é definida pelo egoísmo dessa diferença e pela convenção da convivência em grupo. O Estado em que esses indivíduos vivem não é algo natural, mas artificial, criado por esses indivíduos para alcançar da melhor forma seus objetivos egoístas.
Naturalmente os homens, devido ao seu egoísmo, viveriam em guerra de todos contra todos, cada um tendendo a defender os seus próprios interesses. Conforme palavras de Hobbes, em estado natural o "homem é o lobo do homem". Nesse estado o homem ficaria prejudicado em seus interesse egoístas pois a qualquer momento poderia perder o seu primeiro bem que é a vida.
Usando o instinto e a razão ele tenta fugir dessa situação e se auto-conservar. Para se conservarem os homens fazem entre si um pacto social e delegam a um único homem ou a uma assembleia o direito de representá-los. Esse único homem é o rei e ele detém todos os poderes.
Em torno desse rei ou da assembleia é formado o estado que Hobbes chama de Leviatã. Esse estado defenderá os homens das agressões estrangeiras e das agressões deles contra eles mesmos.
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