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Em novembro de 2013, o então presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, anunciou que havia desistido de assinar um acordo de livre comércio com a União Europeia (UE), preferindo de dar prioridade a suas relações com a Rússia. No mesmo mês, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra a decisão, o que resultou em repressão violenta e dezenas de mortos. No ano seguinte, a revolta pró-Ocidente da Praça Maidan se agravou, levando a confrontos armados após a fuga do presidente do país.
Em poucos dias, homens armados sem insígnia — soldados russos, como reconheceu depois o próprio presidente russo, Vladimir Putin — tomaram o controle da península ucraniana da Crimeia. Em março, após um referendo à revelia do governo de Kiev, a região passou a fazer parte da Rússia. Com mais de 95% dos votos, a população local decidiu pela separação. Os países ocidentais, por sua vez, consideraram a consulta ilegal, e seu resultado, fraudado.
À anexação da Crimeia, seguiu-se um conflito armado entre o Exército ucraniano e os separatistas pró-russos no Leste da Ucrânia, que deixou, desde então, mais de dez mil mortos. Estados Unidos, União Europeia e Canadá impõem sanções à Rússia desde 2014, inicialmente pela anexação da Crimeia e depois pelo apoio aos separatistas do Leste.
Mas o conflito é antigo: das cerca de 2 milhões de pessoas que moram na península, mais da metade se considera de origem russa — e, inclusive, fala russo no dia a dia. O que não chega a surpreender, já que a Crimeia foi transferida à Ucrânia pela União Soviética só em 1954 — a Ucrânia em si só se tornou independente em 1991.
A Crimeia e todo o Leste da Ucrânia resumem a divisão política e cultural do país. A região tende a ser pró-Rússia, enquanto o Oeste é pró-Europa. Isso se reflete nos resultados das eleições. A maioria dos votos de Yanukovich, por exemplo, saiu do Leste.
Em poucos dias, homens armados sem insígnia — soldados russos, como reconheceu depois o próprio presidente russo, Vladimir Putin — tomaram o controle da península ucraniana da Crimeia. Em março, após um referendo à revelia do governo de Kiev, a região passou a fazer parte da Rússia. Com mais de 95% dos votos, a população local decidiu pela separação. Os países ocidentais, por sua vez, consideraram a consulta ilegal, e seu resultado, fraudado.
À anexação da Crimeia, seguiu-se um conflito armado entre o Exército ucraniano e os separatistas pró-russos no Leste da Ucrânia, que deixou, desde então, mais de dez mil mortos. Estados Unidos, União Europeia e Canadá impõem sanções à Rússia desde 2014, inicialmente pela anexação da Crimeia e depois pelo apoio aos separatistas do Leste.
Mas o conflito é antigo: das cerca de 2 milhões de pessoas que moram na península, mais da metade se considera de origem russa — e, inclusive, fala russo no dia a dia. O que não chega a surpreender, já que a Crimeia foi transferida à Ucrânia pela União Soviética só em 1954 — a Ucrânia em si só se tornou independente em 1991.
A Crimeia e todo o Leste da Ucrânia resumem a divisão política e cultural do país. A região tende a ser pró-Rússia, enquanto o Oeste é pró-Europa. Isso se reflete nos resultados das eleições. A maioria dos votos de Yanukovich, por exemplo, saiu do Leste.
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