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O caso Minamata aconteceu no Japão, logo após o término da II Guerra (1945). Foi um caso emblemático de um fenômeno ecológico conhecido como magnificação trófica (quando uma contaminação ambiental de efeito cumulativo afeta os organismos que estão no topo das cadeias alimentares - caso da espécie humana, geralmente).
A fábrica de produtos químicos Chisso usava mercúrio para fabricar cloreto de vinila e acetaldeído. Os resíduos dessa produção, contaminados pelo metil mercúrio, eram jogados diretamente num rio que desaguava na baia de Minamata, ilha de Kyushu, ao sul do Japão.
Em abril de 1956, uma criança de 5 anos deu entrada num hospital (mantido pela própria empresa Chisso) com grave disfunção neurológica. A princípio, os médicos acharam tratar-se de alguma doença contagiosa ainda desconhecida.
Em 1958, a direção do hospital acabou concluindo que era a ingestão dos peixes contaminados por produtos químicos que estava causando debilidade mental e morte na população local (foram centenas de casos).
Somente 10 anos depois (1968) foi reconhecido que o poluente era o metil mercúrio (não só em contato com a água, mas também com o ar).
Em 1970, finalmente, a Chisso interrompeu o uso do mercúrio em sua produção. Em 1973, foi responsabilizada e condenada a pagar indenizações que somaram 600 milhões de dólares para 138 famílias que haviam processado a empresa.
Foi a 1ª. vez na história que uma empresa foi responsabilizada por um desastre ambiental
O processo de despoluição da baia começou em 1977 e terminou em 1991.
Fonte: acervo.oglobo.globo.com
A fábrica de produtos químicos Chisso usava mercúrio para fabricar cloreto de vinila e acetaldeído. Os resíduos dessa produção, contaminados pelo metil mercúrio, eram jogados diretamente num rio que desaguava na baia de Minamata, ilha de Kyushu, ao sul do Japão.
Em abril de 1956, uma criança de 5 anos deu entrada num hospital (mantido pela própria empresa Chisso) com grave disfunção neurológica. A princípio, os médicos acharam tratar-se de alguma doença contagiosa ainda desconhecida.
Em 1958, a direção do hospital acabou concluindo que era a ingestão dos peixes contaminados por produtos químicos que estava causando debilidade mental e morte na população local (foram centenas de casos).
Somente 10 anos depois (1968) foi reconhecido que o poluente era o metil mercúrio (não só em contato com a água, mas também com o ar).
Em 1970, finalmente, a Chisso interrompeu o uso do mercúrio em sua produção. Em 1973, foi responsabilizada e condenada a pagar indenizações que somaram 600 milhões de dólares para 138 famílias que haviam processado a empresa.
Foi a 1ª. vez na história que uma empresa foi responsabilizada por um desastre ambiental
O processo de despoluição da baia começou em 1977 e terminou em 1991.
Fonte: acervo.oglobo.globo.com
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