COMENTE SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DOS SEGUINTES CZARES: A) IVAN III, O GRANDE. B) IVAN IV, O TERRÍVEL. C) PEDRO, O GRANDE. D) CATARINA, A GRANDE. E) ALEXANDRE II, O LIBERTADOR
Soluções para a tarefa
Resposta:Catarina II (Estetino, 2 de maio de 1729 – São Petersburgo, 17 de novembro de 1796), conhecida como Catarina, a Grande, foi a Imperatriz da Rússia de 1762 até sua morte. Nascida como princesa Sofia Frederica Augusta de Anhalt-Zerbst-Dornburg, era a filha mais velha de Cristiano Augusto, Príncipe de Anhalt-Zerbst, e sua esposa Joana Isabel de Holsácia-Gottorp. Sofia se converteu para a Igreja Ortodoxa Russa, assumiu o nome de Catarina Alexeievna e se casou com o grão-duque Pedro Feodorovich, nascido príncipe de Holsácia-Gottorp, em 1745. Seu marido ascendeu ao trono russo em janeiro de 1762 como Pedro III e ela organizou um golpe de estado que o tirou do trono em julho, com Pedro morrendo alguns dias depois supostamente assassinado.
Durante o seu reinado, o Império Russo melhorou a sua administração e continuou a modernizar-se. O reinado de Catarina revitalizou a Rússia, que cresceu com ainda mais força e tornou conhecida como uma das maiores potências europeias. Os seus sucessos dentro da complexa política externa e as suas represálias por vezes brutas aos movimentos revolucionários (mais notavelmente na Rebelião Pugachev) complementaram a sua caótica vida privada. Causava escândalo frequentemente, dada a sua tendência para relações que espalhavam rumores por todas as cortes europeias.
Catarina subiu ao poder supostamente após uma conspiração por ela mesma elaborada que depôs o seu marido, o czar Pedro III, e o seu reinado foi o apogeu da nobreza russa. Pedro III, sob pressão da mesma nobreza, tinha já aumentado a autoridade dos grandes proprietários de terra nos seus mujique e servos. Apesar dos deveres impostos nos nobres pelo primeiro modernizador proeminente da Rússia, o czar Pedro I, e apesar das amizades de Catarina com os intelectuais do iluminismo na Europa Ocidental (em particular Denis Diderot, Voltaire e Montesquieu), a imperatriz não considerava prático melhorar as condições de vida dos seus súbditos mais pobres que continuavam a ser ostracizados (por exemplo) por conscrição militar. As distinções entre os direitos dos camponeses nos estados votchine e pomestie desapareceram virtualmente na lei e na prática durante o seu reinado.
Em 1785, Catarina conferiu à nobreza a Carta Régia da Nobreza, aumentando ainda mais o poder dos senhores de terra. Nobres em cada distrito elegiam um "marechal da nobreza" que falava em seu nome à monarca sobre problemas que os afetavam, em especial os problemas econômicos.
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