Comente os conflitos para o uso da água no Brasil e no DF?
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A perda de Agua Com a seca, impossibilitando a matar a sede a regar as planta e entre outros
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O Distrito Federal se tornou o expoente da crise hídrica vivida pelo cerrado brasileiro. Os baixos níveis dos principais reservatórios de abastecimento público preocupam autoridades e a população. O volume atual registrado no Descoberto está em 23,21% — no mesmo período do ano passado, a marcação atingia quase o dobro (44,56%). No de Santa Maria, em 2015, havia 35% a mais de água do que neste dezembro de 2016.
A situação crítica vai levar o brasiliense a entrar 2017 com medidas de contenção de consumo severas. Não há prazo para o fim da cobrança da taxa extra nas contas de quem gasta mais de 10 mil litros por mês, assim como 15 regiões administrativas continuarão recebendo menos água nas casas das 7h às 19h por causa da redução de pressão nos canos de distribuição.
Desde 2010, a Agência Nacional de Águas (ANA) alerta para a necessidade urgente de um novo manancial para suprir a demanda crescente na capital do país. Enquanto as obras não saem do papel, medidas de emergência tiveram de ser tomadas. Além das medidas anunciadas para os consumidores nas residências e no comércio da capital, novas outorgas de uso estão suspensas e canais agrícolas foram fechados ou tiveram vazão reduzida. O resultado é o aumento das tensões para obter o líquido. São embates entre a cidade e o campo; entre a poluição e o lazer; e entre o abastecimento e a preservação ambiental.
Segundo levantamento da ANA, boa parte do território do DF está em nível crítico de oferta e demanda de água. A área do Descoberto e as bacias agrícolas de Planaltina, como Pipiripau, Rio Jardim, Rio Preto e Tabatinga, estão entre os locais mais sensíveis. O aumento do consumo, a destruição das nascentes pela impermeabilização do solo, o desmatamento e a poluição, o rebaixamento dos lençóis freáticos e o regime escasso de chuvas contribuem para o cenário pouco esperançoso em 2017.
“Com a crise hídrica de 2016, nós, sociedade e governo, avançamos muito na compreensão do ciclo da água. Mas a recuperação dos reservatórios está mais lenta, por isso teremos um 2017 que também vai demandar cuidados e economia”, acredita Paulo Salles, presidente da Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa).
De acordo com Maurício Luduvice, presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), o consumo vinha em uma curva decrescente desde que as medidas de contenção foram implantadas — a média diária de retirada chegou a cair 15%. No entanto, em dezembro, o gasto voltou a subir, provavelmente em razão do calor e das festas de fim de ano. Na análise do presidente, em 2017 se desenha uma situação preocupante. “Vamos entrar o ano com economia de água. A crise hídrica ainda não está afastada.”
A situação crítica vai levar o brasiliense a entrar 2017 com medidas de contenção de consumo severas. Não há prazo para o fim da cobrança da taxa extra nas contas de quem gasta mais de 10 mil litros por mês, assim como 15 regiões administrativas continuarão recebendo menos água nas casas das 7h às 19h por causa da redução de pressão nos canos de distribuição.
Desde 2010, a Agência Nacional de Águas (ANA) alerta para a necessidade urgente de um novo manancial para suprir a demanda crescente na capital do país. Enquanto as obras não saem do papel, medidas de emergência tiveram de ser tomadas. Além das medidas anunciadas para os consumidores nas residências e no comércio da capital, novas outorgas de uso estão suspensas e canais agrícolas foram fechados ou tiveram vazão reduzida. O resultado é o aumento das tensões para obter o líquido. São embates entre a cidade e o campo; entre a poluição e o lazer; e entre o abastecimento e a preservação ambiental.
Segundo levantamento da ANA, boa parte do território do DF está em nível crítico de oferta e demanda de água. A área do Descoberto e as bacias agrícolas de Planaltina, como Pipiripau, Rio Jardim, Rio Preto e Tabatinga, estão entre os locais mais sensíveis. O aumento do consumo, a destruição das nascentes pela impermeabilização do solo, o desmatamento e a poluição, o rebaixamento dos lençóis freáticos e o regime escasso de chuvas contribuem para o cenário pouco esperançoso em 2017.
“Com a crise hídrica de 2016, nós, sociedade e governo, avançamos muito na compreensão do ciclo da água. Mas a recuperação dos reservatórios está mais lenta, por isso teremos um 2017 que também vai demandar cuidados e economia”, acredita Paulo Salles, presidente da Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa).
De acordo com Maurício Luduvice, presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), o consumo vinha em uma curva decrescente desde que as medidas de contenção foram implantadas — a média diária de retirada chegou a cair 15%. No entanto, em dezembro, o gasto voltou a subir, provavelmente em razão do calor e das festas de fim de ano. Na análise do presidente, em 2017 se desenha uma situação preocupante. “Vamos entrar o ano com economia de água. A crise hídrica ainda não está afastada.”
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