Saúde, perguntado por VictorRebolo, 7 meses atrás

Comente em poucas palavras o caminho do transplante no Brasil

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Respondido por davifut7
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Resposta:

Ao detectar a morte encefálica de um paciente, e ficar comprovado que todas as funções do cérebro pararam de funcionar de maneira irreversível, a equipe médica envolvida tem o direito, e o dever, de levar à família a possibilidade de se fazer a doação dos órgãos da vítima. Nesse momento, os parentes mais próximos – e somente eles – terão que lembrar se o paciente deixou claro para alguém se gostaria de ser um potencial doador porque somente eles poderão autorizar as cirurgias. “É importante que pessoas deixem isso muito claro para seus familiares e peçam que sua vontade seja obedecida.

Explicação:

O hospital fica com a incumbência de avisar à Central de Notificação, Captação de Órgãos e Tecidos (CNCDO) do Estado, responsável por comunicar o Sistema de Informações Gerenciadas (SIG) e espera que a Coordenação Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos Humanos (CIDOTH) converse com a família. Assim, a CNCDO inicia o processo de distribuição estadual, respeitando aos critérios pré-estabelecidos para seleção de receptores.

Com base no ranking gerado, inicia-se a oferta de órgãos às equipes, que contatam seus receptores no intuito de verificar disponibilidade e condições clínicas. Caso a Central de Notificação, Captação de Órgãos e Tecidos não possua receptores aptos para o órgão do doador, a central repassa a oferta para outra esfera (Central Nacional de Transplantes - CNT), que distribui o órgão de acordo com a regionalização e os critérios estabelecidos para seleção de receptores.

Nesse momento, as decisões precisam ser tomadas com muita rapidez. O prazo máximo para que a cirurgia seja feita após a retirada do órgão varia de acordo com cada tecido, mas cada órgão tem um prazo curto para ser transplantado.

A cirurgia de coração e de pulmão são as mais urgentes e devem ser feitas no prazo de até 4 horas. Depois vem a do fígado, do rim e do pâncreas, com até 12 horas. A operação dos dois rins pode ser feita em até 36 horas. Já a córnea pode ser transplantada em até 7 dias. A facilidade ajuda a aumentar os números de cirurgia de córneas, além do fato de se tratar de uma operação que pode ser feita em ambulatórios, sem necessidade da internação do paciente.

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