Comente a seguinte frase:A dúvida é uma forma de pensamento, então duvidar é pensar? Ma... a dúvida pode ser um equívoco?
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A ideia de que a dúvida é uma forma de pensamento vem do filósofo Descartes, e tem a ver com sua frase mais famosa: "Penso, logo existo".
Descartes ficou conhecido por ter adotado o método da dúvida hiperbólica ou sistemática. O que significa isso? Que, diante de tudo o que ele considerava como conhecimento e que ele havia acumulado até então (através dos sentidos, da educação formal, do ambiente familiar etc.), Descartes adotou um posicionamento de duvidar de absolutamente tudo, não ter nada como garantido.
Além dessa dúvida hiperbólica (exagerada) mais genérica, Descartes formulou uma série de argumentos céticos apresentados na sua obra Meditações Metafísicas. São cenários imaginados onde a dúvida com relação à possibilidade de termos conhecimento verdadeiro sobre o mundo é levada a um nível ainda mais radical.
O objetivo desses argumentos era colocar dúvidas radicais que abrangessem todo tipo de conhecimento e certeza que podemos imaginar que temos. Só assim poderíamos encontrar verdades indubitáveis, pois elas sobreviveriam a esses cenários.
Assim que Descartes chegou a sua famosa frase “Penso, logo existo”. A ideia era que, justamente por estar duvidando de seus conhecimentos, ele poderia ter certeza de que ao menos ele era capaz de duvidar. E, como ao duvidar, ele estava refletindo sobre o que ele achava que sabia, chegou a essa conclusão de que ele existia pelo menos enquanto algo pensante, pois duvidar sobre as coisas era uma forma de pensar sobre elas.
A partir dessa certeza inquestionável, ele poderia ir alcançando e descobrindo outras, e assim estabelecer um solo seguro para o conhecimento. Nesse sentido, a dúvida não seria um equívoco, mas serviria para buscar aquilo que fosse justamente imune a erros, as certezas mais fundamentais possíveis (ao menos na concepção de Descartes).
Descartes ficou conhecido por ter adotado o método da dúvida hiperbólica ou sistemática. O que significa isso? Que, diante de tudo o que ele considerava como conhecimento e que ele havia acumulado até então (através dos sentidos, da educação formal, do ambiente familiar etc.), Descartes adotou um posicionamento de duvidar de absolutamente tudo, não ter nada como garantido.
Além dessa dúvida hiperbólica (exagerada) mais genérica, Descartes formulou uma série de argumentos céticos apresentados na sua obra Meditações Metafísicas. São cenários imaginados onde a dúvida com relação à possibilidade de termos conhecimento verdadeiro sobre o mundo é levada a um nível ainda mais radical.
O objetivo desses argumentos era colocar dúvidas radicais que abrangessem todo tipo de conhecimento e certeza que podemos imaginar que temos. Só assim poderíamos encontrar verdades indubitáveis, pois elas sobreviveriam a esses cenários.
Assim que Descartes chegou a sua famosa frase “Penso, logo existo”. A ideia era que, justamente por estar duvidando de seus conhecimentos, ele poderia ter certeza de que ao menos ele era capaz de duvidar. E, como ao duvidar, ele estava refletindo sobre o que ele achava que sabia, chegou a essa conclusão de que ele existia pelo menos enquanto algo pensante, pois duvidar sobre as coisas era uma forma de pensar sobre elas.
A partir dessa certeza inquestionável, ele poderia ir alcançando e descobrindo outras, e assim estabelecer um solo seguro para o conhecimento. Nesse sentido, a dúvida não seria um equívoco, mas serviria para buscar aquilo que fosse justamente imune a erros, as certezas mais fundamentais possíveis (ao menos na concepção de Descartes).
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