Comentario sobre "amar os outros e a unica salvacao individual que conheco: ninguem estara perdido se der amor e, as vezes receber amor em troca".
Soluções para a tarefa
amar
ser feliz
romantico
ser espeitado
ter orgulho
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nao amar
ser solitario
nao ser ajudado ou salvo
ficar sozinho
ficar triste nao ter um parceiro
O valor de uma amizade
Dois primos saíram de férias. Fizeram viagem cheia de contratempos. Chegaram a uma
encruzilhada. João havia decidido ir pela direita. Filipe o ofendeu dizendo que ele era desconfiado e por isso
achava que seu caminho seria o melhor. João, aborrecido, parou. Escreveu na areia: “Hoje, meu melhor amigo
me ofendeu seriamente. Sinto-me ferido, sem amigo e solitário”. Sem se comunicarem e de mau humor,
seguiram viagem.
Com sede, a reserva de água havia terminado. Chegaram a um verdadeiro oásis. Havia uma nascente
de água. Filipe e João se refrescaram. Descansaram. O calor estava forte. Resolveram tomar banho no
pequeno lago.
Filipe entrou na água e disse que dava pé. João se animou e entrou no pequeno lago. Estava muito
contente e feliz. Deu mais braçadas para o centro, mas o local era bem mais fundo. Como não soubesse nadar
bem, começou a afundar.
Gritou por socorro a Filipe. Este não ligou, pensando que gritava para se divertir. Quando viu que a
coisa era séria, Filipe foi nadando, alcançou o amigo, e puxou-o com braçadas fortes para a parte mais rasa.
João deitou-se, procurou botar para fora a água que havia engolido. Descansou. Agradeceu muito a
Filipe por tê-lo salvo. Refeito do susto e cansaço, João foi até uma pequena rocha que havia ali e, com uma
pedra pontuda, escreveu sobre ela o seguinte: “Hoje, meu melhor amigo salvou-me a vida.”
Filipe, intrigado, perguntou: “Por que quando brigamos, você escreveu na areia: ‘Hoje meu melhor
amigo ofendeu-me seriamente.’ E agora você escreveu na pedra: ‘Hoje meu melhor amigo salvou-me.”
João respondeu sorrindo: “Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o
vento do esquecimento e do perdão se encarrega de apagar a ofensa. Quando faz algo de grandioso, devemos
gravar na pedra da memória do coração, que vento nenhum deste mundo poderá apagar.”
Chegando à manhã do dia seguinte, com o sol convidando para a alegria de um novo dia, os dois amigos
partiram felizes e continuaram sua viagem de férias.
Mons. Paulo Daher (adaptado)