Começou num dia que o coveiro estava cavando uma cova perto de onde Tereza Bicuda foi enterrada. Ele estava cavando lá, tranquilo, como sempre tinha sido seu jeito de cavar, quando ouviu uma voz meio tremida, meio irritada, meio pedinte, e totalmente macabra, totalmente horrorosa:
— Mané Coveiroooooo, meee tiree daquiii!
Ele, que era coveiro desde menino, desde pequenino trabalhando ao lado do pai também coveiro, estava acostumado demais com tudo aquilo, e não tinha medo de nada, nada mesmo – aliás, minto! Mané Coveiro tinha um medo danado de uma coisa, mas era de uma coisa só, e não tinha nada a ver com defunto e alma penada, mas isso já é outro caso que, se vocês quiserem, conto depois.
O foco do fragmento é um acontecimento desprovido de verossimilhança externa, pois
A
está em conformidade com a ordem natural das coisas.
B
foge à realidade, distanciando-se do mundo em que vivemos.
C
relaciona-se com o mundo ficcional c da obra, mesmo não sendo verdade.
D
narra a história que aconteceu com um homem de profissão comum.
Soluções para a tarefa
Respondido por
4
(B) foge a realidade
Explicação:
pois narra fatos que não fazem parte do nosso dia a dia
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