Começarei contando um fato notável da vida rural que ocorreu em uma aldeia nos arredores de Florença no século XVI. Os moradores estavam em suas casas ou trabalhando na lavoura, cada um dedicado às suas tarefas e cuidados, quando de repente o sino da igreja foi ouvido. Naquela época os sinos tocavam várias vezes ao longo do dia, e desse lado não deveria haver motivo para surpresa, mas aquele sino tocava melancolia aos mortos e isso era surpreendente, pois não havia evidências de que alguém da aldeia estava prestes a morrer. Mulheres, crianças e homens saíram às ruas e em pouco tempo todos estavam todos reunidos no cemitério esperando para saber por quem deveriam chorar. Quando a porta se abriu, um camponês apareceu na soleira e disse: “O sineiro não está aqui, sou eu que toquei a campainha. Ninguém morreu que tinha nome e figura de uma pessoa; Eu fui morto pela Justiça, porque a Justiça está morta. " Acontece que o rico senhor do lugar vinha, há muito tempo, deslocando os marcos nas fronteiras de suas terras, colocando-os no pequeno lote camponês, reduzindo-o cada vez mais. O lesado decidiu apresentar queixa às autoridades e valer-se da proteção da justiça. Tudo sem resultado; a pilhagem continuou. Então, desesperado, ele decidiu anunciar a morte de Justiça. José Saramago. Este mundo de injustiça global.
a- O camponês protestou individualmente, mas ao mesmo tempo representa todos aqueles que sofreram injustiças sociais.
b- O sino da igreja começou a tocar no meio da noite
c- Os moradores não ficaram maravilhados com o som do sino
d- A expressão “ter motivo de estranheza” significa sentir falta de algo ou de alguém.
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
posta o texto em espanhol, assim é confuso te responder, mas acho que é letra a
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