começar pelo começo: o que temos a oferecer aos jovens?
Soluções para a tarefa
Perdoe-me, leitor, a aparente confusão e jogo de palavras, mas se trata, propositadamente, de explicitar o método de construção do raciocínio do texto.
Vamos, então, ao desdobramento da pergunta inicial: O que entendemos por escola? Que concepção temos de formação? O que desejamos para o futuro do jovem?
A instituição escolar tem sido concebida como espaço privilegiado de construção de cidadania, portanto como lugar em que o exercício de um convívio democrático e solidário deve ser incentivado.
Para tanto, ela precisa constituir-se como um locus coletivo de construção de humanos enraizados em seu tempo, o que envolve também informar, mas principalmente formar consciências, construir sujeitos capazes de refletir e aptos a criar.
Nesta concepção, a ação escolar, que envolve educadores e educandos, formalmente e com papéis estabelecidos (mas que se permitem revezar no de mestres e aprendizes), se organiza para construir pessoas. Atenção: construir pessoas! O produto da ação escolar são homens e mulheres, espera-se, de qualidade boa, isto é, generosos, solidários, preparados para viver e compreender o mundo em que vivem e compreenderem-se nele.
Cada etapa da educação básica terá de, habilmente, organizar-se para caminhar em direção a esse objetivo. O ensino médio, etapa final da educação básica, é o que se voltará para a formação do jovem.
Bem sabemos que formá-lo não envolve apenas a ação escolar. Oportunidades culturais, artísticas, de convívio social são fundamentais. Não há também como formá-lo sem criar oportunidades para que ele possa continuar se desenvolvendo profissional, pessoal e intelectualmente, a fim de poder realizar-se como ser humano, membro de uma sociedade, e que, como tal, deve ser respeitado.
O jovem precisa de educação;
Cultura;
Troca com diferentes grupos e culturas;
Saúde;
Educação;
Lazer, e proteção no ambiente familiar social e educacional.
Falar sobre a juventude como antecedente a vida adulta nos dias de hoje, nos remete a um dos grandes fatores que contribuíram para a expansão do trabalho infantil.
Deste modo, essa observação se liga ao período da escravidão com uma influência da concepção econômica no Brasil como vemos hoje, como podemos destacar a supremacia econômica por parte dos senhores de engenho que eram donos dos escravos.
Além disso, a falta de estudo para o ingresso no mercado de trabalho por parte dos negros, o que os condicionava a empregos que pagavam menos também auxiliaram nesse fator desigual, junto da segregação social.
Em relação a adolescência:
Hoje, a saída dos jovens de casa, pode representar um desequilíbrio para a família, que nas regiões periféricas tendem a possuir condições financeiras precárias, sendo a família um ponto importante no cuidado, inclusive gerando o abandono escolar de jovens por todo o Brasil.
Caso tenha interesse no espaço social:
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