Começando com o intervalo fechado da reta [0,1], retiramos seu terço médio aberto (1/3, 2/3), restando os intervalos fechados [0, 1/3] e [2/3, 1]. Repetimos agora essa operação com cada um desses intervalos que restaram, e assim por diante. Seja Sn a soma dos comprimentos dos intervalos que foram retirados depois de n dessas operações.
1. Mostre que Sn = 1 − (2/3)^n.
2. Calcule o valor para o qual Sn se aproxima quando n cresce indefinidamente.
3. O conjunto dos pontos não retirados é vazio? Justifique.
Soluções para a tarefa
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Boa tarde.
1) Vamos analisar os casos do que retiramos a mais a vez. Depois, se somarmos, teremos Sn:
n = 1: Retiramos 1/3
n = 2: Retiramos (1/3) de cada uma das duas partes de 1/3 que sobraram, logo, Retiramos 2.(1/9) = (2/3)(1/3)
n = 3: Agora temos quatro intervalos de 1/9, e tiraremos de cada um deles 1/3, logo, reitamos 4.(1/3).(1/9) = (4/9).(1/3)= (2/3)².(1/3).
Veja que temos uma P.G. sendo formada, com primeiro termo 1/3 e razão 2/3, da forma:
Então vamos aplicar a fórmula para calcular a soma dos termos da P.G.:
2) Aqui não temos nada mais que o limite da soma dos termos de uma PG infinita(de razão entre -1 e 1), que pode ser calculado por:
3) O conjunto dos pontos não retirados é vazio?
Quando n é finito, é fácil ver que sempre sobra algum intervalo com pontos para se retirar, então o conjunto dos pontos não retirados não é vazio.
Quando n fica indefinidamente grande, o comprimento dos pontos não retirados fica muito próximo de zero, mas simplesmente não conseguimos fazer com que seja exatamente zero, precisaríamos de um número infinitamente grande para isso. Como o infinito não é um número, e sim uma ideia, o conjunto dos pontos não retirados não é vazio.
Veja o comprimento total retirado em 1). Se quisermos Sn = 1(quando todos os pontos foram retirados), precisaríamos de que (2/3) elevado a algum número valesse zero, mas isso simplesmente não ocorre.
Dúvidas? Comente!
1) Vamos analisar os casos do que retiramos a mais a vez. Depois, se somarmos, teremos Sn:
n = 1: Retiramos 1/3
n = 2: Retiramos (1/3) de cada uma das duas partes de 1/3 que sobraram, logo, Retiramos 2.(1/9) = (2/3)(1/3)
n = 3: Agora temos quatro intervalos de 1/9, e tiraremos de cada um deles 1/3, logo, reitamos 4.(1/3).(1/9) = (4/9).(1/3)= (2/3)².(1/3).
Veja que temos uma P.G. sendo formada, com primeiro termo 1/3 e razão 2/3, da forma:
Então vamos aplicar a fórmula para calcular a soma dos termos da P.G.:
2) Aqui não temos nada mais que o limite da soma dos termos de uma PG infinita(de razão entre -1 e 1), que pode ser calculado por:
3) O conjunto dos pontos não retirados é vazio?
Quando n é finito, é fácil ver que sempre sobra algum intervalo com pontos para se retirar, então o conjunto dos pontos não retirados não é vazio.
Quando n fica indefinidamente grande, o comprimento dos pontos não retirados fica muito próximo de zero, mas simplesmente não conseguimos fazer com que seja exatamente zero, precisaríamos de um número infinitamente grande para isso. Como o infinito não é um número, e sim uma ideia, o conjunto dos pontos não retirados não é vazio.
Veja o comprimento total retirado em 1). Se quisermos Sn = 1(quando todos os pontos foram retirados), precisaríamos de que (2/3) elevado a algum número valesse zero, mas isso simplesmente não ocorre.
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Usuário anônimo:
Muito Obrigado!
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