Com suas palavras produza um texto com o título "A igreja medieval".
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Em meio à desorganização administrativa, econômica e social produzida pelas invasões germânicas e ao esfacelamento do Império Romano, praticamente apenas a Igreja Católica, com sede em Roma, conseguiu manter-se como instituição. Consolidando sua estrutura religiosa, a Igreja foi difundindo o cristianismo entre os povos bárbaros, enquanto preservava muitos elementos da cultura greco-romana.
Valendo-se de sua crescente influência religiosa, a Igreja passou a exercer importante papel em diversos setores da vida medieval, servindo como instrumento de unificação, diante da fragmentação política da sociedade feudal.
Durante o primeiro século, o cristianismo começou a se tornar popular. Os romanos, que eram politeístas, admitiam a prática de outras religiões, mas não o cristianismo. Isso se explica pelo fato de os cristãos serem monoteístas, negando os deuses romanos e admitindo um único Deus. Os primeiros cristãos eram acusados de traírem Roma e de serem "inimigos do gênero humano". Seus inimigos contavam que os cristãos matavam crianças durante o culto e depois bebiam seu sangue. A origem desse boato era o fato de os cristãos tomarem a comunhão (pão e vinho), a qual, para eles, representava o corpo e o sangue de Cristo. Devido às perseguições, os cristãos construíram catacumbas, que eram galerias subterrâneas onde eles se reuniam para fazer suas pregações e enterravam seus mortos.
Apesar das perseguições, o número de cristãos foi crescendo. O cristianismo espalhou-se rapidamente entre os pobres da cidade. Mas logo também muitos ricos e nobres começaram a aderir à nova religião. Em 313, com o Edito de Milão, o imperador Constantino concedeu aos cristãos liberdade para praticarem sua religião. Em 391, o imperador Teodósio proibiu os cultos pagãos e mandou fechar seus templos. O Cristianismo tornou-se assim a religião oficial do Império Romano.
Valendo-se de sua crescente influência religiosa, a Igreja passou a exercer importante papel em diversos setores da vida medieval, servindo como instrumento de unificação, diante da fragmentação política da sociedade feudal.
Durante o primeiro século, o cristianismo começou a se tornar popular. Os romanos, que eram politeístas, admitiam a prática de outras religiões, mas não o cristianismo. Isso se explica pelo fato de os cristãos serem monoteístas, negando os deuses romanos e admitindo um único Deus. Os primeiros cristãos eram acusados de traírem Roma e de serem "inimigos do gênero humano". Seus inimigos contavam que os cristãos matavam crianças durante o culto e depois bebiam seu sangue. A origem desse boato era o fato de os cristãos tomarem a comunhão (pão e vinho), a qual, para eles, representava o corpo e o sangue de Cristo. Devido às perseguições, os cristãos construíram catacumbas, que eram galerias subterrâneas onde eles se reuniam para fazer suas pregações e enterravam seus mortos.
Apesar das perseguições, o número de cristãos foi crescendo. O cristianismo espalhou-se rapidamente entre os pobres da cidade. Mas logo também muitos ricos e nobres começaram a aderir à nova religião. Em 313, com o Edito de Milão, o imperador Constantino concedeu aos cristãos liberdade para praticarem sua religião. Em 391, o imperador Teodósio proibiu os cultos pagãos e mandou fechar seus templos. O Cristianismo tornou-se assim a religião oficial do Império Romano.
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Igreja Medieval
A Igreja Medieval (ou a Igreja na Idade Média) teve importante papel do século V ao XV. A influência da religião era imensa não só no plano espiritual (poder religioso) como também no domínio material, ao se transformar na maior proprietária de terras, numa época em que essa era a principal fonte de riqueza e poder político.
Durante o período medieval a economia se ruralizou, com o feudalismo. A Igreja, antes concentrada nas cidades, foi obrigada a se deslocar para o campo, onde os bispos e abades se tornaram senhores feudais.
A Igreja se tornou a mais poderosa instituição feudal, foi acumulando bens móveis e imóveis por meio de doações feitas por ricos aristocratas que se convertiam e por alguns imperadores.
Igreja medieval de Siena, Itália
No mundo feudal, em que a sociedade se organizava numa base militar, e onde as maiores qualidades para as classes dirigentes eram as virtudes guerreiras uma das grandes funções da Igreja foi lutar para preservar a ordem e a paz.
Instituiu a Trégua de Deus, ou seja, a proibição de combater durante certos dias do mês e nas principais datas religiosas.
A Igreja medieval tinha também a função da administração da justiça em uma série de casos, onde tinha jurisdição e competência exclusiva. Julgava baseada no Direito Canônico, regulando assim inúmeras relações e instituições sociais segundo suas leis.
A fé, era a força dominante na vida do homem medieval, inspirava e determinava os mínimos atos da vida cotidiana. Os padrões éticos eram exclusivamente cristãos, e o medo do castigo depois da morte é que regulava a conduta dos pecadores. O inferno, com seus tormentos, agia sobre a imaginação medieval e seus medos impediam o homem de pecar.
A Igreja Medieval (ou a Igreja na Idade Média) teve importante papel do século V ao XV. A influência da religião era imensa não só no plano espiritual (poder religioso) como também no domínio material, ao se transformar na maior proprietária de terras, numa época em que essa era a principal fonte de riqueza e poder político.
Durante o período medieval a economia se ruralizou, com o feudalismo. A Igreja, antes concentrada nas cidades, foi obrigada a se deslocar para o campo, onde os bispos e abades se tornaram senhores feudais.
A Igreja se tornou a mais poderosa instituição feudal, foi acumulando bens móveis e imóveis por meio de doações feitas por ricos aristocratas que se convertiam e por alguns imperadores.
Igreja medieval de Siena, Itália
No mundo feudal, em que a sociedade se organizava numa base militar, e onde as maiores qualidades para as classes dirigentes eram as virtudes guerreiras uma das grandes funções da Igreja foi lutar para preservar a ordem e a paz.
Instituiu a Trégua de Deus, ou seja, a proibição de combater durante certos dias do mês e nas principais datas religiosas.
A Igreja medieval tinha também a função da administração da justiça em uma série de casos, onde tinha jurisdição e competência exclusiva. Julgava baseada no Direito Canônico, regulando assim inúmeras relações e instituições sociais segundo suas leis.
A fé, era a força dominante na vida do homem medieval, inspirava e determinava os mínimos atos da vida cotidiana. Os padrões éticos eram exclusivamente cristãos, e o medo do castigo depois da morte é que regulava a conduta dos pecadores. O inferno, com seus tormentos, agia sobre a imaginação medieval e seus medos impediam o homem de pecar.
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