Com relação à mobilidade da natureza, Burle Marx trata-a não como modelo intelectual ou espiritual, e,
sim, como existência material, processo de inter-relações físicas entre as espécies, entre a vontade do
homem e o dinamismo da natureza. Logo, impõe uma disposição mental que podemos qualificar como
uma inversão da visada pitoresca: no lugar de desenvolver a aptidão para a seleção de particularidades, o
artista requer a abertura e a generosidade de não escolher, de acatar a força do acaso e da necessidade,
com todos os riscos que isso possa trazer.
Considerando as informações do texto, a imagem apresentada e os valores que embasaram os projetos
de Burle Marx, avalie as afirmações a seguir.
I. Burle Marx usava a natureza como modelo, buscando envolver a experiência íntima da multiplicidade
e da dinâmica dos arranjos vegetais e as cores e tipologias da vegetação fundamentavam suas
escolhas para os seus projetos de jardins.
II. O paisagista buscava na arte abstrata a possibilidade de concretizar a ambiguidade de seus
projetos, não só como modelo de criação, mas também como uma forma peculiar de percepção
da realidade.
III. Burle Marx não tinha a pretensão de que os destinos de seus jardins fossem determinados pelo
projeto inicial, hipótese considerada imprevisível e instável, por isso o paisagista pretendia que
seus jardins, ao longo do tempo, adquirissem autonomia.
É correto o que se afirma em
A I, apenas.
B II, apenas.
C I e III, apenas.
D II e III, apenas.
E I, II e III.
Anexos:
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A alternativa E) é a correta.
Com relação à mobilidade da natureza, Burle Marx trata-a não como modelo intelectual ou espiritual, e, sim, como existência material, processo de inter-relações físicas entre as espécies, entre a vontade do homem e o dinamismo da natureza.
A natureza era usada como modelo pelo Burle Marx, um paisagista que tinha um foco na arte abstrata, mesmo sem pretensão de determinar como seriam os jardins num projeto inicial.
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