Com relação a Guerra de Canudos, retratada na obra Os Sertões, de Euclides da Cunha: "não era uma campanha, era uma charqueada. Não era a ação severa das leis, era a vingança. Dente por dente. Naqueles ares pairava, ainda, a poeira de Moreira César, queimado; devia-se queimar. Adiante, o arcabouço decapitado de Tamarindo; devia-se degolar. A repressão tinha dois polos – o incêndio e a faca... Ademais, não havia temer-se o juízo tremendo do futuro. A História não iria até ali". A partir da leitura texto, podemos identificar que: *
A) a carnificina se justificava pela reação dos habitantes do arraial, extremamente agressivos com as tropas do governo, que agiram de forma cautelosa.
B) houve uma enorme cumplicidade do povo brasileiro com a selvageria de Canudos, pois a vontade de todos era uma retaliação brutal contra aquele bando de sertanejos fanáticos.
C)o governo imperial não moveu uma palha em ajuda aos liderados de Antônio Conselheiro, sabidamente um ardoroso defensor do governo monárquico.
D)ali, todos estavam equivocados e sem a menor motivação para o que faziam, afinal, os soldados tinham certeza de que os sertanejos estavam corretos em suas reivindicações.
E) era uma região tão remota que ninguém iria tomar conhecimento do que lá estava ocorrendo, e por isso a atuação podia ser extremamente selvagem.
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Resposta:
E) era uma região tão remota que ninguém iria tomar conhecimento do que lá estava ocorrendo, e por isso a atuação podia ser extremamente selvagem.
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