com quem o autor compara os senhores de engenho brasileiro
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descendentes de europeus
André João Antonil compara os senhores de engenho a verdadeiras autoridades políticas dos contextos coloniais, uma comparação que evidencia seu poder, influência e riquezas, pois tais homens dominavam grandes faixas de terras e todos os moradores de suas imediações.
Senhores de engenho, grandes autoridades do Brasil colonial
Ao comparar os senhores de engenho com as mais poderosas autoridades de Portugal, a exemplo dos fidalgos do rei, o historiador André João Antonil exprime a mensagem que os moradores das fazendas e os trabalhadores dos engenhos, sobretudo os escravos, sabiam de sua importância e, assim, o respeitavam.
A comparação entre o senhor de engenho e o fidalgo português relata, também, sua autonomia, já que não precisavam pedir autorização para tomar suas decisões.
Abaixo, um trecho do texto em estudo:
O ser senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado por muitos. E se for, qual deve ser, homem de cabedal e governo, bem se pode estimar no Brasil o ser senhor de engenho, quanto proporcionalmente se estimam os títulos entre os fidalgos do Reino (...)
Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar nem aumentar fazenda, nem ter engenho corrente.
Aprenda mais sobre a importância dos senhores de engenho: brainly.com.br/tarefa/195295
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