Geografia, perguntado por sousathayla418, 6 meses atrás

Com o surgimento da escola de relações humanas, muitos novos constructos teóricos surgiram, além de grandes pesquisadores e grandes descobertas. Além de novos questionamentos, despertaram ainda mais o interesse por uma nova ciência. O modelo tecnicista taylorista não mais atendia e não dava conta de responder às novas interlocuções e demandas de uma sociedade que se mostrava cada dia mais complexa. Esse novo modelo teórico, da escola das relações humanas, coloca o homem como principal protagonista nas organizações. O homem e suas relações dentro das empresas passam a ser objeto de curiosidade e de muitas pesquisas. Um dos grandes temas que despertou muitos teóricos e, logicamente, produziram muitos modelos científicos foi a liderança. Este tema instigou e ainda motiva muitos pesquisadores. Dentre inúmeros modelos surgidos dessa corrente, está o modelo de liderança proposto por Blake e Mouton. Eles propuseram o modelo bidimensional de liderança chamado de "Grid Gerencial", que, mais tarde, servirá de ponto de partida para o modelo tridimensional proposto por Hersey e Blanchard. Diante desse contexto, seu desafio é pesquisar e descrever, em no máximo 2 páginas, o modelo do Grid Gerencial proposto por Blake e Mouton.

Soluções para a tarefa

Respondido por thainaoliveira215
9

Resposta:

GRID GERENCIAL

Também denominado grade gerencial ou rede administrativa, é um conceito desenvolvido por William Blake e Jane Mouton, relacionado com um método de treinamento em liderança que se tornou amplamente difundido nos anos 60. A origem foi o desdobramento de concepções contidas nos estudos da Ohio State, os quais demonstraram, com bastante clareza, que existem duas dimensões fundamentais no comportamento dos líderes nas organizações empresariais. A primeira é a consideração com os subordinados, isto é, um comportamento cuja principal preocupação está vinculada aos empregados. A segunda está relacionada com a estruturação da organização, especialmente no que se refere à realização das tarefas.

A primeira dimensão procura avaliar o grau em que o líder se preocupa com o bem-estar, o conforto e a segurança de seus liderados e procura avaliar o grau em que o líder se preocupa com o bem-estar, o conforto e a segurança de seus liderados. A segunda está relacionada à estruturação da organização, especialmente no que se refere à realização das tarefas e está mais voltada ao grau pelo qual o líder define seu próprio papel e sinaliza aos seus subordinados o que se espera que eles façam, isto é, ela está mais relacionada à realização das tarefas da organização.

Ao contrário daqueles que defendem a abordagem “humanística” da liderança, isto é, aqueles da escola de relações humanas, ou daqueles da escola clássica, que se inclinam por um tratamento mais voltado para a obtenção do produto, Blake e Mouton enfatizam que o treinamento em uma única dimensão – ou centrada apenas nos empregados, ou apenas nas tarefas – não é suficiente para desenvolver administradores eficientes.

Os administradores devem ser treinados para que ambas as dimensões sejam contempladas. Superando a concepção da Ohio State, que é apenas descritiva das várias formas de liderança, a concepção de Blake e Mouton recomenda formas de treinamento de gerentes, para que os mesmos sejam capacitados a passar de níveis inferiores de liderança a níveis superiores. Na medida em que um líder ou um gerente é localizado (ou se autolocaliza) no grid, técnicas selecionadas de treinamento podem fazer com que ele se mova da posição em que está para as posições 5.5 ou 9.9, isto é, para aquela considerada mais equilibrada (5.5) e a mais avançada (9.9). Blake e Mouton batizaram com os termos populares os diversos estilos de liderança do grid, que podem ser identificados em suas várias posições:

Grid 1.1 – Gerência Empobrecida: expressa uma situação na qual não existe preocupação do líder com os liderados e nem com as tarefas (a produção) a serem realizadas. O termo “gerência empobrecida” significa, na realidade, ausência de liderança no interior de uma empresa.

Grid 1.9 – Country-Club: expressa uma situação na qual o líder demonstra grande preocupação com as necessidades de seus subordinados e procura, de todos os modos, proporcionar um ambiente de trabalho agradável e não estressante, ou seja, um ambiente semelhante ao existente num clube. Embora exista elevada preocupação com os subordinados, há pouca preocupação com a realização das tarefas (produção) e nenhuma, ou muito pouca consideração com os subordinados.

Grid 5.5 – Meio Termo: ponto intermediário, no qual a preocupação do líder com os subordinados se equilibra com a preocupação com a realização da tarefas.

Grid 9.9 – Equipe: expressa a melhor situação possível. Trata-se de uma gerência de êxito, na qual as tarefas são cumpridas eficientemente, com dedicação e envolvimento dos subordinados, num ambiente de confiança e respeito.

O grau máximo de liderança do grid, no qual a preocupação com os empregados é muito elevada, também acontece no desempenho da realização das tarefas e no nível da produção. Para Blake e Mouton, as posições mais interessantes no grid gerencial são, obviamente, a 5.5 (Meio Termo) e a 9.9 (Equipe). A missão do treinamento seria capacitar os gerentes que se encontrassem em qualquer das demais posições para que pudessem deslocar-se para a posição 5.5 ou 9.9.

Explicação:

Respondido por nicoleferreiranfs
2

Resposta:

GRID GERENCIAL

Também denominado grade gerencial ou rede administrativa, é um conceito desenvolvido por William Blake e Jane Mouton, relacionado com um método de treinamento em liderança que se tornou amplamente difundido nos anos 60. A origem foi o desdobramento de concepções contidas nos estudos da Ohio State, os quais demonstraram, com bastante clareza, que existem duas dimensões fundamentais no comportamento dos líderes nas organizações empresariais. A primeira é a consideração com os subordinados, isto é, um comportamento cuja principal preocupação está vinculada aos empregados. A segunda está relacionada com a estruturação da organização, especialmente no que se refere à realização das tarefas.

A primeira dimensão procura avaliar o grau em que o líder se preocupa com o bem-estar, o conforto e a segurança de seus liderados e procura avaliar o grau em que o líder se preocupa com o bem-estar, o conforto e a segurança de seus liderados. A segunda está relacionada à estruturação da organização, especialmente no que se refere à realização das tarefas e está mais voltada ao grau pelo qual o líder define seu próprio papel e sinaliza aos seus subordinados o que se espera que eles façam, isto é, ela está mais relacionada à realização das tarefas da organização.

Ao contrário daqueles que defendem a abordagem “humanística” da liderança, isto é, aqueles da escola de relações humanas, ou daqueles da escola clássica, que se inclinam por um tratamento mais voltado para a obtenção do produto, Blake e Mouton enfatizam que o treinamento em uma única dimensão – ou centrada apenas nos empregados, ou apenas nas tarefas – não é suficiente para desenvolver administradores eficientes.

Os administradores devem ser treinados para que ambas as dimensões sejam contempladas. Superando a concepção da Ohio State, que é apenas descritiva das várias formas de liderança, a concepção de Blake e Mouton recomenda formas de treinamento de gerentes, para que os mesmos sejam capacitados a passar de níveis inferiores de liderança a níveis superiores. Na medida em que um líder ou um gerente é localizado (ou se autolocaliza) no grid, técnicas selecionadas de treinamento podem fazer com que ele se mova da posição em que está para as posições 5.5 ou 9.9, isto é, para aquela considerada mais equilibrada (5.5) e a mais avançada (9.9). Blake e Mouton batizaram com os termos populares os diversos estilos de liderança do grid, que podem ser identificados em suas várias posições:

Grid 1.1 – Gerência Empobrecida: expressa uma situação na qual não existe preocupação do líder com os liderados e nem com as tarefas (a produção) a serem realizadas. O termo “gerência empobrecida” significa, na realidade, ausência de liderança no interior de uma empresa.

Grid 1.9 – Country-Club: expressa uma situação na qual o líder demonstra grande preocupação com as necessidades de seus subordinados e procura, de todos os modos, proporcionar um ambiente de trabalho agradável e não estressante, ou seja, um ambiente semelhante ao existente num clube. Embora exista elevada preocupação com os subordinados, há pouca preocupação com a realização das tarefas (produção) e nenhuma, ou muito pouca consideração com os subordinados.

Grid 5.5 – Meio Termo: ponto intermediário, no qual a preocupação do líder com os subordinados se equilibra com a preocupação com a realização da tarefas.

Grid 9.9 – Equipe: expressa a melhor situação possível. Trata-se de uma gerência de êxito, na qual as tarefas são cumpridas eficientemente, com dedicação e envolvimento dos subordinados, num ambiente de confiança e respeito.

O grau máximo de liderança do grid, no qual a preocupação com os empregados é muito elevada, também acontece no desempenho da realização das tarefas e no nível da produção. Para Blake e Mouton, as posições mais interessantes no grid gerencial são, obviamente, a 5.5 (Meio Termo) e a 9.9 (Equipe). A missão do treinamento seria capacitar os gerentes que se encontrassem em qualquer das demais posições para que pudessem deslocar-se para a posição 5.5 ou 9.9.

Explicação:

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