Com novos conceitos e avanços, a tipografia passou por períodos de transformação tipográfica, que ficou conhecida por cinco fases, onde demonstram diversas fases e suas respectivas evoluções. A partir dessas informações analise e associe as etapas com suas características.
I. Fase inicial.
II. Segunda fase.
III. Terceira fase.
( ) Normatização da letra.
( ) Tipos móveis e produção de textos.
( ) Progresso da indústria e da técnica.
A partir das relações feitas anteriormente, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a- II, III, I
b- I, II, III
c- III, II, I
d- III, I, II
e- II, I, III
Soluções para a tarefa
Resposta:
Letra (e) - II, I, III
Explicação:
Fase inicial: dá-se a partir da invenção dos tipos móveis, com uma enorme enxurrada de divulgação e produção de textos, sendo utilizada a fonte Gothic, inclusive, na primeira Bíblia impressa por Gutenberg, e que contava com pequenas serifas (arremates na parte superior e inferior das letras), o que fazia com que a tinta não escorresse. Em 1470, Nicolas Jenson vai trabalhar como aprendiz na oficina de Gutenberg e desenvolve outros tipos móveis, tendo como inspiração estética a lendária Coluna de Trajano. Francesco Griffo, gravador italiano, foi o responsável pelo tipo Bembo e outras letras, inclusive, cursivas, economizando mais espaço nos livros e garantindo sua portabilidade. Claude Garamond foi quem se especializou no desenho e na gravura de punções para tipos móveis, o que era de grande valia para outros impressores. John Baskerville desenhou sua primeira fonte aos 84 anos de idade e, graças a ele, temos uma grande releitura de suas fontes.
2ª fase: passa por um processo de normatização da letra, em que Giambatista Bodoni introduz um novo tipo, o clássico-renascentista, sendo desenhado de uma maneira estudada do traço fino ao traço grosso e que vai predominar por todo período;
3ª fase: faz reverberar as consequências da Revolução Industrial, dando ênfase ao progresso da indústria, da ciência e da técnica, a Grotesk seria uma forma de deturpar as serifas dos tipos romanos, sendo chamadas assim por serem "grotescas", apresentando uma largura constante.
4ª fase: segue o pensamento modernista de forma e função; teve como principais protagonistas o tipo Helvética que, apesar de ter sido inspirado nas "grotescas", desenhadas por Max Miedinger, foi anos mais tarde redesenhado. Apesar de tantos percalços, foi a fonte mais popular dos anos 60 e 70; e Universo, a fonte sem serifa, desenhada por Adrian Frutiger para todos os tipos de aplicação.