Com foco nos princípios da ação humana, nos aspectos comunicacionais e dialogais, em meados do século XX, surge o pensamento de Emmanuel Lévinas (1906-1995). Na obra Humanismo do outro homem (1972), esse pensador faz uma crítica à moralidade e à eticidade da sociedade contemporânea por meio dos princípios bíblicos do judaísmo e do Talmud, com fundamentos de religiosidade, não apenas embasados no passado, mas em uma crítica aos valores que originaram seus princípios éticos. Na ética da transcendência religiosa de Lévinas (1972), a alteridade é um dos princípios fundamentais e, segundo o autor, precisa permear o caminho da moralidade como um dos seus fundamentos definitivos. A necessidade de alteridade entre os indivíduos é ponto de saída para uma crítica dupla: crítica ao totalitarismo da sociedade centralizada nos conceitos de ocidentalização e aos primados ontológicos que a sustentam (ser e não ser). Lévinas procede a uma crítica radical à totalidade dos princípios sustentadores da sociedade ocidental e dos princípios da síntese universal observados na história da filosofia, com suas visões unificantes e globalizantes.
RODRIGUES, Z. A. L. Ética na Gestão Pública. Curitiba: Intersaberes, 2016 (Série Gestão Pública).
De acordo com o livro base da disciplina, o que propõe a ética da alteridade de Lévinas (1972)?
Assinale a alternativa correta:
A
Propõe uma postura antidogmática e humanizante do e sobre o homem, baseada em princípios de encontro e reencontro consigo e com o outro, do humano com o humano, assumindo-se a responsabilidade de auto e intertransformação, em uma relação voltada ao desvelamento do ser e ao reencontro com seus semelhantes.
B
Propõe que o ético em sua essência é algo problemático, pois afeta a subjetividade, os conceitos, as posturas, os princípios e os valores dos sujeitos em um determinado contexto sócio-histórico.
C
Algo que permite a cada sujeito adquirir maior capacidade de discernimento, ou seja, aumenta a percepção crítica dos sujeitos sobre o mundo, de tal modo que se deixem massificar, escravizar, anular e subjugar por seus semelhantes.
D
Propõe que dependemos exclusivamente dos nossos lações familiares e que nunca iremos conseguir ficar sozinhos.
E Propõe uma desigualdade na classe social de tal modo que nos deixe subjugar por semelhantes.
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27
Resposta letra "A". Pág. 111 do livro de ética. Penúltimo parágrafo.
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9
Olá,
Podemos apontar que no pensamento de Emmanuel Lévinas. no que se refere a sua obra Humanismo do outro homem, do ano de 1972, pode-se inferir que o mesmo baseou-se no judaísmo e no Talmud.
Desse modo, constatamos que a ética da alteridade de Lévinas (1972) acaba por propor uma postura antidogmática e que seja humanizante, ou seja, o homem deve encontrar-se com ele mesmo e com seu semelhante, o que implica numa relação de responsabilidade.
Letra A.
Abraços!
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