Com base na publicação sobre a intolerância no contexto atual (racismo, homofobia, xenofobia, intolerancia religiosa, entre outras formas de discriminação contra minorias em geral), elabore um texto narrativo, contando uma história real ou fictícia de uma personagem que sofreu com a intolerância por uma razões dessas razoes. A fim de nomear essa personagem use um dos nomes a seguir: Luana ou João. Conte o que essa pessoa viveu em relação ao tema. Use entre 17 e 22 linhas para o desenvolvimento do texto. Coloque titulo
ME AJUDEM, POR FAVOR!
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Pre-conceito em serviços públicos
Era estudante de direito e combinei com um amigo de universidade, como sempre fazíamos nas sextas-feiras, de nos encontrarmos depois da aula. Ele era branco e estudava engenharia. Tínhamos uns 20 anos, mais ou menos. Desci do ônibus e fui caminhando pelo Bom Fim [bairro boêmio de Porto Alegre nos anos de 1980], que estava cheio de gente, até dar de cara com uma patrulha da Brigada Militar. Eles vieram direto em mim. Perguntaram o que eu estava fazendo, para onde ia, o que levava na pasta. Diziam que eu não tinha que estar ali. Quando informei que era estudante de direito, que ia encontrar um amigo, riram. Mostrei o que tinha pasta, mas eles não se satisfizeram e jogaram tudo o que tinha dentro no chão, incluindo minha marmita e uma versão do Código Civil – que virou meu amuleto. Ninguém me ajudou. Quando pedi que juntassem meus pertences, ficaram furiosos. Fui salvo pelo comandante da operação, um capitão negro que juntou minhas coisas sozinho e me devolveu a pasta. Percebi ali que a violência policial contra os negros é uma exigência da sociedade.”
Era estudante de direito e combinei com um amigo de universidade, como sempre fazíamos nas sextas-feiras, de nos encontrarmos depois da aula. Ele era branco e estudava engenharia. Tínhamos uns 20 anos, mais ou menos. Desci do ônibus e fui caminhando pelo Bom Fim [bairro boêmio de Porto Alegre nos anos de 1980], que estava cheio de gente, até dar de cara com uma patrulha da Brigada Militar. Eles vieram direto em mim. Perguntaram o que eu estava fazendo, para onde ia, o que levava na pasta. Diziam que eu não tinha que estar ali. Quando informei que era estudante de direito, que ia encontrar um amigo, riram. Mostrei o que tinha pasta, mas eles não se satisfizeram e jogaram tudo o que tinha dentro no chão, incluindo minha marmita e uma versão do Código Civil – que virou meu amuleto. Ninguém me ajudou. Quando pedi que juntassem meus pertences, ficaram furiosos. Fui salvo pelo comandante da operação, um capitão negro que juntou minhas coisas sozinho e me devolveu a pasta. Percebi ali que a violência policial contra os negros é uma exigência da sociedade.”
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