com a renúncia de Deodoro, assumiu o vice - presidente, marechal Floriano Peixoto. como foi seu governo
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Resposta:
Um governo oligárquico, autoritário e cheio de revoltas
Explicação:
O governo Floriano Peixoto começou no dia 23 de novembro de 1891 com a renúncia de Deodoro da Fonseca e terminou no dia 15 de novembro de 1894 com a entrega do cargo para o presidente Prudente de Morais eleito nas eleições populares.
O governo de Floriano foi marcado por muitas revoltas populares. O marechal fez um dos governos mais ruins para a economia brasileira já que fez o PIB brasileiro retrair 22,5% com uma média de 7,5% ao ano, Além de terminar o mandato com uma inflação de 89,9% ao ano.
Os fatos mais marcantes do Governo de Peixoto:
A Crise do Encilhamento foi uma bolha econômica (bolha de crédito) que ocorreu no Brasil, entre o final da Monarquia e início da República, e estourou durante a República da Espada (1889-1894), desencadeando então uma crise financeira e institucional. O então Ministro da Fazenda Rui Barbosa, sob a justificativa de estimular a industrialização no país, adotou uma política baseada em créditos livres aos investimentos industriais garantidos pelo aumento da emissão de papel-moeda.
Segunda Revolta da Armada:
Começou a delinear-se em Março de 1892, quando treze generais enviaram uma Carta-Manifesto ao Presidente da República, Floriano Peixoto. Este documento exigia a convocação de novas eleições presidenciais para que, cumprindo-se o dispositivo constitucional, se estabelecesse a tranquilidade interna na nação. Floriano reprimiu duramente o movimento, determinando a prisão de seus líderes. Em 6 de setembro de 1893, um grupo de altos oficiais da Marinha exigiu a imediata convocação dos eleitores para a escolha dos governantes. Entre os revoltosos estavam os almirantes Saldanha da Gama, Eduardo Wandenkolk e Custódio de Melo, ex-ministro da Marinha e candidato declarado à sucessão de Floriano. Sua adesão refletia o descontentamento da Armada com o pequeno prestígio político da Marinha em comparação ao do Exército. No movimento encontravam-se também jovens oficiais e muitos monarquistas.
A revolta teve pouco apoio político e popular na cidade do Rio de Janeiro, onde a partir de 13 de setembro diversas unidades encouraçadas trocaram tiros com a artilharia dos fortes em poder do Exército. Houve sangrenta batalha na Ponta da Armação, em Niterói, área guarnecida por aproximadamente 3.000 governistas, os quais eram compostos entre outros por batalhões da Força Pública e da Guarda Nacional.Por conta dos acontecimentos da revolta, durante o governo de José Tomás da Porciúncula a capital do estado do Rio de Janeiro, então a cidade de Niterói, foi transferida para a cidade de Petrópolis em 1894, de onde só retornou em 1903.. Sem chance de vitória na baía da Guanabara, os revoltosos dirigiram-se para sul do país. Alguns efetivos desembarcam na cidade de Desterro (atual Florianópolis) e tentaram, inutilmente, articular-se com os federalistas gaúchos.
Os Estados Unidos marcaram presença nos conflitos em dois momentos, a primeira pressionando o marechal Deodoro para renunciar e assim Floriano Peixoto assumir a presidência brasileira, a segunda foi em 1894 após três navios americanos serem supostamente atacados pelos rebeldes, tal episodio ficou conhecido como Caso do Rio de Janeiro, com isto, os norte-americanos enviaram uma frota para ajudar o governo brasileiro, combatendo os revoltosos e destruindo um bloqueio que ocorria no Rio de Janeiro. O presidente da República, apoiado pelo Exército brasileiro e pelo Partido Republicano Paulista conteve o movimento em março de 1894.
Revolução Federalista
A Revolução Federalista foi uma guerra civil que ocorreu no sul do Brasil logo após a Proclamação da República. Instada pela crise política gerada pelos federalistas, grupo opositor que pretendia libertar o Rio Grande do Sul da governança de Júlio de Castilhos, então presidente do Estado, e também conquistar uma maior autonomia e descentralizar o poder da então recém proclamada República. A revolução terminou no governo de Prudente de Moraes, o sucessor de Floriano Peixoto.
Reabertura do Congresso Nacional e Estado de Sitío:
Floriano Peixoto reaabriu o congresso brasileiro no seu mandato, já que o mesmo estava fechado desde do dia 3 de novembro de 1891. Em abril de 1892 decretou estado de sítio, após manifestações de opositores e divulgação de manifestos na Capital Federal.