História, perguntado por joaopedro4731, 1 ano atrás

com a industrialização, a percepção do tempo mudou.

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Respondido por danielynoletogpcmoxm
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(E ciências)Com as grandes inovações técnicas que a ciência, nascida com Galileu Galilei e outros cientistas, ainda no século XVII, vem nos proporcionando, acabamos por nos acostumar a muitas facilidades e a uma forma de vida cuja praticidade é impensável sem o uso da tecnologia. A partir do processo de industrialização, começado na Inglaterra, no século XVIII, e que se alastrou pela Europa e, depois, pelo mundo todo nos séculos seguintes, a experiência da passagem do tempo começou a ser profundamente alterada.

A vida cotidiana anterior à Revolução Industrial era essencialmente agrária, com forte ligação ao cultivo da terra e à observação da passagem natural do tempo (estações do ano, período de chuva e seca etc.), cujo objetivo era prever períodos de escassez. A industrialização formou os grandes centros urbanos e exigiu uma dinâmica acelerada da vida cotidiana, nunca vista nas sociedades tradicionais. O uso de metais pela indústria pesada (metalúrgicas e siderúrgicas), tais como o ferro, possibilitou a criação de uma diversidade enorme de maquinários.

Os trens e os navios cargueiros que escoavam os produtos para regiões muito distantes num período de tempo bastante curto, bem como os bondes de tração elétrica, que funcionavam como transporte urbano para as pessoas, foram algumas das invenções que começaram a alterar a experiência que se tinha da passagem do tempo. A invenção do primeiro automóvel pelo alemão Karl Benz, em 1886, que era movido a gás e atingia uma velocidade média de 16 km/h, também contribuiu decisivamente para que a percepção do tempo, no cotidiano, ficasse progressivamente mais acelerada.

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