Com a grande depressão dos anos 30, o comunismo tornou-se bastante simpatico em toda a Europa. As elites europeias ficaram em panico e resolveram tomar uma atitude para deter o avanço socialista. Comente
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Esta foi uma crise económica que atingiu os EUA, estendendo-se em seguida a todo o mundo capitalista, inclusive o Brasil. Além das graves consequências económicas à crise financeira junta-se a crise de superprodução. Apesar da descida dos preços, grande parte do mercado agrícola e industrial não tem compradores. Milhares de empresas têm de fechar, o desemprego aumenta brutalmente, provocando uma redução do poder de compra e uma redução da procura.
A rápida propagação da crise à Europa deveu-se, sobretudo à retirada de capitais, uma vez que desde a I Guerra, os bancos americanos faziam importantes investimentos na Europa e, além disso concediam importantes empréstimos. Com a eclosão da crise, os americanos procuram fazer regressar os seus capitais provocando uma grande perturbação na Europa. Muitos bancos, sobretudo na Áustria, Alemanha e na Inglaterra, faliram ou conheceram sérias dificuldades, o mesmo aconteceu com as empresas que necessitavam de empréstimos bancários para sobreviverem.
Praticamente todos os países, da América do Norte, à Europa e ao Japão, da África à América Latina, acabaram por ser afectados de uma forma ou de outra pela crise. O desemprego atingiu em todo o mundo limites quase incalculáveis.
Esta crise não deixou nenhuma classe social de fora, atingiu a todas de forma muito violenta.
As classes médias viram-se afectadas pela multiplicação das falências no comércio, no artesanato e na indústria. A própria burguesia foi afectada por numerosas bancarrotas. Os camponeses ficaram arruinados e os operários no desemprego.
A partir da queda de Wall Street, a contracção económica generalizou-se, acentuada pela miséria social. A perda de confiança foi total e o entesouramento parecia a única salvação. Nestas condições, nenhum dos mecanismos naturais da economia liberal parecia permitir uma recuperação.
A crise de 1929 foi a perturbação mais importante de um capitalismo que alcançara já um elevado nível de concentração financeira e uma produtividade muito grande, mas que não modificava o modo de distribuição dos rendimentos entre o capital e o trabalho.
Essa crise alastrou-se pela Europa e atingiu o Brasil, principalmente São Paulo, que era o principal fornecedor de café aos países estrangeiros conturbados financeiramente pela grande depressão. O Brasil perdeu o seu maior mercado consumidor, que eram os Estados Unidos. Enfraquecera-se, pois, o Estado brasileiro no qual o governo federal depositava suas esperanças. Os créditos internacionais foram suspensos. A política de valorização do café entrou em colapso, afundando o restante da economia nacional.
A rápida propagação da crise à Europa deveu-se, sobretudo à retirada de capitais, uma vez que desde a I Guerra, os bancos americanos faziam importantes investimentos na Europa e, além disso concediam importantes empréstimos. Com a eclosão da crise, os americanos procuram fazer regressar os seus capitais provocando uma grande perturbação na Europa. Muitos bancos, sobretudo na Áustria, Alemanha e na Inglaterra, faliram ou conheceram sérias dificuldades, o mesmo aconteceu com as empresas que necessitavam de empréstimos bancários para sobreviverem.
Praticamente todos os países, da América do Norte, à Europa e ao Japão, da África à América Latina, acabaram por ser afectados de uma forma ou de outra pela crise. O desemprego atingiu em todo o mundo limites quase incalculáveis.
Esta crise não deixou nenhuma classe social de fora, atingiu a todas de forma muito violenta.
As classes médias viram-se afectadas pela multiplicação das falências no comércio, no artesanato e na indústria. A própria burguesia foi afectada por numerosas bancarrotas. Os camponeses ficaram arruinados e os operários no desemprego.
A partir da queda de Wall Street, a contracção económica generalizou-se, acentuada pela miséria social. A perda de confiança foi total e o entesouramento parecia a única salvação. Nestas condições, nenhum dos mecanismos naturais da economia liberal parecia permitir uma recuperação.
A crise de 1929 foi a perturbação mais importante de um capitalismo que alcançara já um elevado nível de concentração financeira e uma produtividade muito grande, mas que não modificava o modo de distribuição dos rendimentos entre o capital e o trabalho.
Essa crise alastrou-se pela Europa e atingiu o Brasil, principalmente São Paulo, que era o principal fornecedor de café aos países estrangeiros conturbados financeiramente pela grande depressão. O Brasil perdeu o seu maior mercado consumidor, que eram os Estados Unidos. Enfraquecera-se, pois, o Estado brasileiro no qual o governo federal depositava suas esperanças. Os créditos internacionais foram suspensos. A política de valorização do café entrou em colapso, afundando o restante da economia nacional.
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