Português, perguntado por AnahiSilva12, 1 ano atrás

Colocar texto no futuro:
A Moça Tecelã

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.

Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.

Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.

Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.

Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.

Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranqüila.

Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

Por favor gente isso é pra AGORA


alineonline: Coincidência : eu estava lendo esse conto na hora em que você publicou a tarefa! Mas, falando nisso, qual é a pergunta?
AnahiSilva12: Desculpe, esqueci de colocar. É pra colocar o texto no futuro :)
alineonline: Não, colocou sim, eu é que fui ao texto e não li o título, desculpe :)))

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Acordaria ainda no escuro quando ouvir o sol chegando atrás das beirada da noite e logo sentaria-se ao tear.

Linha clara para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela passaria entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenharia o horizonte.

Depois lãs mais vivas, quentes lãs seriam tecidas hora a hora em longo tapete que nunca acabaria.

Se fosse forte demais o sol e no jardim pendessem as pétalas a moça colocaria na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve na penumbra que trariam as nuvens escolheria um fio de prata que em pontos longos rebordaria sobre o tecido. Leve, a chuva viria cumprimentá-la à janela.

Mas se durante o dia o vento e o frio brigassem com as folhas e espantassem os pássaros bastaria que a moça tecesse com seus belos fios dourados para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

assim jogaria a lançadeira de um lado para outro e bateria os grandes pentes do tear para frente e para trás. A moça passaria seus dias.

Nada lhe faltaria. Na hora da fome teceria um lindo peixe. Com cuidados de escamas. E eis que o peixe estaria na mesa. Pronto para ser comido. Se desse viesse, suave era a lã cor de leite que entremearia o tapete. E a noite, depois que lançasse seu fio na escuridão dormiria tranquila.

Tecer era tudo o que faria. Tecer era tudo o que queria fazer.


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