Colocar fim ao tráfico negreiro, em 1850, regulamentou a situação dos escravos que aqui já se encontravam? Justifique. *
Soluções para a tarefa
Resposta:
A Lei Eusébio de Queirós (Lei nº 581), promulgada dia 4 de setembro de 1850, proibia o tráfico de escravos.
A lei foi elaborada pelo ministro da Justiça, Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara (1812-1868), durante o Segundo Reinado.
Foi a primeira das três leis que aboliriam gradualmente a escravidão no Brasil.
Eusébio de Queiros
Eusébio de Queirós, ministro da Justiça e autor da lei que aboliu o tráfico negreiro para o Brasil
Com medo das represálias que poderiam vir através da Lei Bill Alberdeen (1845), o ministro da Justiça apresentou um projeto de lei para a extinção do tráfico de escravos.
Muitos fazendeiros brasileiros, especialmente do nordeste, tinham hipotecado suas terras a fim de saldar dívidas com os traficantes de escravos. Vários deste empréstimos foram contraídos junto a portugueses e corria-se o risco das terras passarem novamente para as mãos de portugueses.
Eusébio de Queirós ainda argumentava que, com a entrada de mais e mais negros escravizados, poderia haver um desequilíbrio entre pessoas livres e escravas. Isso poderia acarretar episódios de revolta liderados pelos negros como a Independência do Haiti ou a Revolta dos Malês.
Resposta:
Não.
Explicação:
Colocar fim ao tráfico negreiro, simplesmente considerava proíbido o tráfico de excravos, mas, nada dizia a respeito dos escravos que aqui viviam, ou seja, os escravos que aqui já se encontravam, continuaram sendo escravos