Português, perguntado por JoaoVictorTK, 6 meses atrás

COLÉGIO POLIVALENTE DE ITAJUÍPE
ALUNO(A):
DISCIPLINA: Linguagens e códigos e suas tecnologias Prof. Cristina Bitencourt

ATIVIDADE AVALIATIVA


Leia o texto abaixo e responda às questões a seguir:
Uma reflexão de final de ano
Roberto Shinyashiki
Todo natal é a mesma coisa. Parece que um a poção mágica nos inebria e nos induz a um comportamento fraterno e reflexivo. Ficamos mais sensíveis às coisas que realmente importam. Mas o ideal mesmo seria manter essa sensibilidade durante todo o ano. Para a grande maioria dos mortais, o arrependimento e a frustração são os grandes vilões que perturbam a paz que deveria anteceder nossos momentos finais.
Pude comprovar isso quando eu era médico recém-formado. Na época, tive a oportunidade de trabalhar num hospital de pacientes terminais. Trata-se de um lugar onde é comum você acompanhar várias mortes por dia. Eu sempre dava um jeito de estar junto aos pacientes em seus últimos minutos. Acompanhei muitos deles no momento de sua passagem, e a grande maioria vivia a morte com muita frustração e arrependimento.
Alguns diziam: “Doutor, sempre me sacrifiquei e agora que ia começar a viver, estou morrendo. Não é justo...”
A maioria das pessoas morre frustrada por não haver aproveitado sua vida.
Elas passaram o tempo todo lutando pelas coisas erradas e se esqueceram de cultivar a felicidade no seu dia-a-dia. Não entenderam a importância dos pequenos momentos. Do almoço com a esposa, dos 15 minutos de brincadeira com o filho, das amizades construídas ao longo da vida... jamais vi alguém arrependido por não ter sido mais duro, por não ter se vingado, por não ter sido egoísta. Todos se arrependiam por não ter amado mais, por não ter aproveitado a vida. A família, o amor, os sonhos e os amigos são, no fundo, o que realmente importam. Quando os pacientes enxergavam isso, já era tarde demais. Nessa hora, as pessoas se arrependiam porque descobriam que as coisas profundas, extremamente significativas de sua vida, eram formadas de palavras simples e não de termos como dólar, real, pressão, inflação, recessão...
O mesmo podemos dizer da felicidade. As palavras que a acompanham são simples. Simples como amigos, filhos, família e companheirismo. Infelicidade, portanto, nada mais é do que adiar a felicidade para depois. É não prestar atenção nas pequenas coisas. Grande parte das pessoas deixa a felicidade sempre para depois. É como dizer: “Serei feliz quando terminar a faculdade. Serei feliz quando me casar. Serei feliz quando me aposentar”. Isso está errado! É preciso ser feliz hoje. Já. Conheço uma história que ilustra isso tudo muito bem.
“Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. E m cima do barranco havia um urso imenso querendo devorá-lo. Embaixo, prontas para engoli-lo, estavam seis onças tremendamente famintas. As onças embaixo querendo comê-lo, e o urso em cima querendo devorá-lo também. Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo ao sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango.
Quando pôde olhá-lo melhor ficou inebriado com sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo colher aquele morango.”
Deu para entender?
Talvez você pergunte:
— Mas e o urso?
Dane-se o urso e coma o morango!
— E as onças?
Azar das onças, coma o morango!
Às vezes, você está em sua casa no final de semana com seus filhos e amigos comendo um churrasco. Percebendo seu mau humor, sua esposa lhe diz:
— Meu bem, relaxe e aproveite o domingo!
E você, chateado, responde: “Com o posso curtir o domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pegar na empresa?”
Mais do que nunca você tem que aprender a ter prazer em enfrentar os ursos e aprimorar-se contra as onças, porque são eles, de fato, que farão parte do seu dia-a-dia. Mas não deixe de comer os morangos, porque sem felicidade nossa passagem pelo planeta Terra não vai ter a mínima graça.
Revista Você S.A., dez. 1998



1. Identifique o assunto do texto.


2.Identifique e reescreva com as suas palavras a ideia-chave do texto.



3. O autor para desenvolver a ideia-chave baseia-se em uma concepção que poderia ser classificada como lugar-comum, como um clichê. Qual é esse lugar comum, essa ideia desgastada pelo uso rotineiro, presente no 5° parágrafo?


4. De que ponto de vista Roberto está escrevendo? Essa perspectiva possibilita -lhe tratar do assunto com autoridade? Explique.



5. Nesse sentido, o lugar-comum toma ares de validade universal, ou não?
Explique.


me ajudem ​

Soluções para a tarefa

Respondido por brendaduartevieira1
1

Resposta:

planejamos dona km hjanbzkan

Explicação:

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