Colégio Estadual São Francisco - Data __________
Aluno (a) ___________________________ 7ºAno _________
Professora – Márcia Rita Unidade - 2ª. Valor-
Os Persas
Durante a Antiguidade, a região da Mesopotâmia foi marcada por um grande número de
conflitos. Entre essas guerras destacamos a dominação dos persas sobre o Império Babilônico, em
539 a.C. Sob a liderança do rei Ciro, os exércitos persas empreenderam a formação de um grande
Estado centralizado que dominou toda a região mesopotâmica. Depois de unificar a população, os
persas inicialmente ampliaram as fronteiras em direção à Lídia e às cidades gregas da Ásia menor.
A estabilidade das conquistas de Ciro foi possível mediante uma política de respeito aos
costumes das populações conquistadas. Cambises, filho e sucessor de Ciro, deu continuidade ao
processo de ampliação dos territórios persas. Em 525 a.C., conquistou o Egito – na Batalha de
Peleusa – e anexou os territórios da Líbia. A prematura morte de Cambises, no ano de 522 a.C.,
deixou o trono persa sem nenhum herdeiro direto.
Depois de ser realizada uma reunião entre os principais chefes das grandes famílias persas,
Dario I foi eleito o novo imperador persa. Em seu governo foram observadas diversas reformas
políticas que fortaleceram a autoridade do imperador. Aproveitando da forte cultura militarista do
povo persa, Dario I ampliou ainda mais os limites de seu reino ao conquistar as planícies do rio
Indo e a Trácia. Essa sequência de conquistas militares só foi interrompida em 490 a.C., quando os
gregos venceram a Batalha de Maratona.
A grande extensão dos domínios persas era um grande entrave para a administração
imperial. Dessa forma, o rei Dario I promoveu um processo de descentralização administrativa ao
dividir os territórios em unidades menores chamadas de satrapias. Em cada uma delas um sátrapa
(uma espécie de governante local) era responsável pela arrecadação de impostos e o
desenvolvimento das atividades econômicas. Para fiscalizar os sátrapas o rei contava com o apoio
de funcionários públicos que serviam como “olhos e ouvidos” do rei.
Além de contar com essas medidas de cunho político, o Império Persa garantiu sua
hegemonia por meio da construção de diversas estradas. Ao mesmo tempo em que a rede de
estradas garantia um melhor deslocamento aos exércitos, também servia de apoio no
desenvolvimento das atividades comerciais. As trocas comerciais, a partir do governo de Dario I,
passou por um breve período de monetarização com a criação de uma nova moeda, o dárico.
A religião persa, no início, era caracterizada pelo seu caráter eminentemente politeísta. No
entanto, entre os séculos VII e VI a.C., o profeta Zoroastro empreendeu uma nova concepção
religiosa entre os persas. O pensamento religioso de Zoroastro negava as percepções ritualísticas
encontradas nas demais crenças dos povos mesopotâmicos. Ao invés disso, acreditava que o
posicionamento religioso do indivíduo consistia na escolha entre o bem e o mal.
Esse caráter dualista do zoroastrismo pode ser melhor compreendido no Zend Vesta, o livro
sagrado dos seguidores de Zoroastro. Segunda essa obra, Ahura-Mazda era a divindade
representativa do bem e da sabedoria. Além dele, havia o deus Arimã, representando o poder das
trevas. Sem contar com um grande número de seguidores, o zoroastrismo ainda sobrevive em
algumas regiões do Irã e da Índia.
ATIVIDADE
1º) Os persas conquistaram inúmeros povos e formaram um dos maiores impérios da Antiguidade.
Uma das grandes conquistas dos persas aconteceu com dominou toda a região mesopotâmica.
Esse feito foi atribuído a:
a) Ciro, o grande
b) Cambises II
c) Dario I
d) Xerxes
e) Dario III
2º) Quando Ciro, O Grande, conquistou para o Império Persa a cidade da Babilônia, ele libertou do
cativeiro, imposto por Nabucodonosor, um conhecido povo antigo, habitante da região palestina.
Qual foi este povo libertado:
a) Os fenícios.
b) Os sírios
c) Os libaneses.
d) Os hebreus.
3º) Quais as principais reformas políticas do governo de Dario I?
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4º) Complete corretamente os espaços em branco com informações que tornam a sentença
verdadeira.
a) As____________________ eram unidades menores do território persa. Os
__________________ eram uma espécie de governante local.
b) O ____________________ foi a moeda criada no governo de Dario I para trocas
comerciais.
c) A religião persa, de caráter dualista, recebeu o nome de ___________________________
alquem min ajuda nessa porfavorrrrr
Soluções para a tarefa
Resposta:
1) O responsável por realizar a conquista do Egito foi Cambises II, filho de Ciro, o grande. Cambises assumiu o trono persa após seu pai morrer em batalha contra os massagetas em 530 a.C. Cambises derrotou os egípcios do faraó Psamético III em 525 a.C., durante a Batalha de Pelúsio. Os registros contam que a guerra entre egípcios e persas aconteceu após um desentendimento entre Cambises II e Amósis II (pai de Psamético III).
2)
hebreus Podemos usar a Bíblia como artefato histórico para responder essa pergunta, sendo possível encontrar tanto no Livro de Neemias quanto o Livro de Esdras que Ciro, o Grande permitiu o povo hebreu retornar à terra natal deles na palestina e reconstruir seu templo.
3) O imperador deu impulso à nova religião persa, baseada na doutrina de Zaratustra (ou Zoroastro, para os gregos), mas respeitou e protegeu os cultos locais. Iniciou, também, a construção dos palácios de Susa e Persépolis. A política expansionista de Dario chocou-se com os interesses gregos.
4) s Persas vivem nas terras onde hoje se encontra o Irã, com comunidades de expatriados que habitam os países vizinhos e os estados árabes do golfo Pérsico. Um número significativo de persas vive em comunidades de imigrantes na América do Norte e na Europa. Os Persas se caracterizavam tipicamente pelo seu uso do idioma persa e de uma cultura e históriaprópria. Os Persas também criaram uma religião própriaː o zoroastrismo (embora a maioria dos persas atuais professe oislamismo).
A religião persa era dualista (existência do bem e mal) e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo. Esta religião foi criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o grande profeta e líder espiritual que criou a religião.