Código Nacional de Trânsito
não ultrapasse
quando a faixa for contínua
não ultraje a pátria
quando a farsa for contínua
não vire a página
quando a farsa for contínua
não pule a pauta
quando a farsa for contínua
não mude a prática
quando a farsa for contínua
AVILA, A. Discurso da difamação do poeta. São Paulo: Summus, 1978.
No poema, publicado na década de 1970, as expressões do código de trânsito metaforizam o(a)
A medo de agir contra a situação política vigente.
B necessidade de resistir ao discurso autoritário.
C regulamentação do espaço no regime militar.
D fortalecimento da indústria automobilística.
#ProvaENCCEJA2018
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A alternativa mais adequada é a A, pois o poema pode expressar as formas de repressão e censura praticadas durante o regime militar no Brasil. Por meio do conteúdo das regras de trânsito, o autor faz um jogo com as palavras e expressões utilizadas no Código de Trânsito para criticar a opressão da ditadura.
Ao tomar os versos "Não mude a prática/quando a farsa for contínua", é possível deduzir que em sua origem estes significariam "Não mude de faixa/quando a faixa for contínua. Portanto, Avila pode ter utilizado dos trocadilhos poéticos para que o seu poema fosse divulgado.
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