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A combinação de fatores que levaram Graham Bell a inventar o
telefone
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Resposta:
O mundo era bem maior 150 anos atrás. Não, não estamos falando de distâncias propriamente ditas, mas de como era muito mais difícil e demorado chegar a um determinado local, ou até mesmo se comunicar naquela época.
Em 1800 era praticamente impossível manter negócios a distância de uma maneira efetiva, afinal, o único meio de comunicação existente era por meio de cartas e mensageiros, fazendo com que as correspondências demorassem até alguns meses para chegar de um ponto a outro. “É difícil acreditar, mas há 150 anos as comunicações eram ainda tão lentas e primitivas quanto 5000 anos atrás, no Egito Antigo”, relata Vanderlei Bagnato, professor do Instituto de Física da USP de São Carlos.
Porém, a situação estava prestes a mudar, dando um salto em evolução e tecnologia na década de 1830, quando o norte-americano Samuel Morse (conhecido à época por ser um pintor de retratos, pasmem) criou uma versão do telégrafo elétrico que passaria a dominar as formas de comunicação nos Estados Unidos e, além disso, também inventou o código Morse, sistema que utiliza uma combinação de pontos, traços e pausas para transmitir informações por meio de impulsos telegráficos ou visuais. Com isso, passa a ser possível se comunicar com pessoas de uma maneira mais rápida e eficiente, alcançando até a Europa por meio de cabos submarinos.
Os telégrafos eram instalados em estações. A parte ruim? As pessoas precisavam se deslocar até lá para transmitir ou receber qualquer tipo de mensagem, inclusive as mais urgentes. Apesar desse sistema parecer complexo e inviável em tempos de "whats" (mas nem tanto para quem ligou pra central do "BIP" pra enviar mensagem de texto pra alguém nos anos 1990), o telégrafo era muito lucrativo, principalmente para a companhia Western Union, que detinha o monopólio no ramo.
Com o sucesso dessa plataforma garantido, muitos inventores passaram a trabalhar em uma evolução do aparelho, ou seja, na criação de um telégrafo que não dependesse de um código, mas pudesse enviar sinais sonoros. Esse “telégrafo falado” viria a ser nosso velho e bom telefone alguns bons anos depois. Não exatamente como conhecemos hoje, claro, mas sim como um meio de comunicação em que duas pessoas podiam conversar mesmo estando a uma distância de 20 km. Imagine essa novidade para a época?
E o cara que conseguiria, finalmente, patentear esse aparelho que permitia a comunicação a distância foi o escocês Alexander Graham Bell, que faleceu exatamente 94 anos atrás, num dia 02 de agosto.
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