Cite os problemas ambientais que foram detectados pelo estudo no RS
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Resposta:
1) O estado possui os dois biomas, Mata Atlântica e Pampa, com menor superfície de remanescentes no Brasil (7,9% e 36%), conforme dados oficiais do Ministério do Meio Ambiente. O Rio Grande do Sul também é o estado que apresenta menor quantidade e extensão de Unidades de Conservação (2,6%) entre os três estados da Região Sul. As Metas da Biodiversidade 2020, assinadas pelo Brasil com mais de 190 países da Convenção da Diversidade Biológica, preveem 17% de cada território com áreas protegidas.
2) O estado possui 280 espécies da fauna ameaçadas e 804 espécies da flora ameaçadas, números que cresceram desde a década passada.
3) O RS possui três rios entre os dez mais poluídos do Brasil (rio Gravataí, rio do Sinos e rio Caí), o que contribui em muito para a perda de qualidade de abastecimento de água na Região Metropolitana, além do aumento dos fenômenos de florescimento de cianobactérias no rio-lago Guaíba.
4) O sistema de monitoramento da qualidade do ar está totalmente sucateado na Região Metropolitana. O processo de autolicenciamento e automonitoramento por parte de empresas é inadequado, pois diminui o controle do Estado e a alimentação de dados isentos e confiáveis para a gestão ambiental.
5) No campo, há uma conversão acelerada de vegetação dos Campos Sulinos em lavouras, com um aumento exagerado e sem limites do modelo baseado nas monoculturas de soja transgênica e de outros grãos para exportação, muitas vezes com uso indiscriminado de agrotóxicos e outros insumos, com uso acentuado de recursos hídricos, comprometendo a saúde dos agricultores e da sociedade, dos alimentos, das abelhas, dos rios e da saúde dos ecossistemas.
6) Crescimento desordenado de urbanização na Região Metropolitana do Rio Grande do Sul e do Litoral Norte, sem controle e planejamentos necessários, comprometendo a qualidade ambiental. A extinção da Metroplan é um processo de desregulamentação deliberado que permite a expansão sem regras e que acarretará múltiplos novos problemas.
7) Crescimento das espécies exóticas invasoras, segundo fator de perda de biodiversidade.
8) Apagão ambiental, pela fragilização do corpo técnico dos órgãos e setores de meio ambiente estaduais (Fepam, FZB, DBio) e nacionais (Ibama, ICMbio), com desestruturação do Sistema Estadual de Proteção Ambiental, sem controle e repasse indiscriminado de responsabilidades às prefeituras.
9) Unidades de Conservação sofrendo grave descaso de parte do governo, com desfalque de técnicos gestores, sem equipe de apoio, com escassez de guarda-parques, falta de equipamentos, sem recursos e com graves conflitos em suas áreas de amortecimento.
Explicação:
espero ter ajudado :-)