CITE OS FATORES QUE EXPLICAM A DIMINUIÇAO DAS FERROFIAS NO BRASIL
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O problema foi que no afã de construir ferrovias de norte a sul do país a integração entre as mesmas não foi priorizada, nem mesmo planejada. Assim, o que havia no Brasil no final do séc. XIX era uma série de trechos isolados que não chegavam a constituir um sistema.
A falta de uma medida padrão nas bitolas (nome do espaço entre os dois trilhos) revelou-se outro problema importante, pois, mesmo que se encontrassem, linhas de bitolas diferentes (cada qual com trens fabricados para a sua própria medida) não poderiam ser integradas.
É quase desnecessário dizer que este "mau começo" teria conseqüências drásticas para o futuro das ferrovias no país, contribuindo para o seu declínio.
Não obstante tais dificuldades, a expansão das linhas ferroviárias no Brasil cresceu a olhos vistos até o começo do séc. XX, como se pode observar pelos números:
· 1884 -> 6.116 km de linhas operacionais
· 1888 -> 9.200 km de linhas operacionais
· 1922 -> 29.000 km de linhas operacionais
A fase seguinte da história das ferrovias no Brasil teria a contribuição decisiva do governo nacionalista de Getúlio Vargas, responsável pela estatização de grande parte do sistema e o início da substituição nos trens, do vapor pela energia elétrica.
Mas......
Quando tudo parecia prestes a "entrar nos trilhos", a incipiente indústria automobilística, que existia no Brasil desde os anos 1920, recebeu o apoio político decisivo do governo Juscelino Kubitscheck. Para o então presidente, a premissa de avançar cinqüenta anos em cinco passava pela necessidade de incrementar a indústria automobilística, atraindo montadoras americanas e européias de caminhões e automóveis de passeio para o país.
A falta de uma medida padrão nas bitolas (nome do espaço entre os dois trilhos) revelou-se outro problema importante, pois, mesmo que se encontrassem, linhas de bitolas diferentes (cada qual com trens fabricados para a sua própria medida) não poderiam ser integradas.
É quase desnecessário dizer que este "mau começo" teria conseqüências drásticas para o futuro das ferrovias no país, contribuindo para o seu declínio.
Não obstante tais dificuldades, a expansão das linhas ferroviárias no Brasil cresceu a olhos vistos até o começo do séc. XX, como se pode observar pelos números:
· 1884 -> 6.116 km de linhas operacionais
· 1888 -> 9.200 km de linhas operacionais
· 1922 -> 29.000 km de linhas operacionais
A fase seguinte da história das ferrovias no Brasil teria a contribuição decisiva do governo nacionalista de Getúlio Vargas, responsável pela estatização de grande parte do sistema e o início da substituição nos trens, do vapor pela energia elétrica.
Mas......
Quando tudo parecia prestes a "entrar nos trilhos", a incipiente indústria automobilística, que existia no Brasil desde os anos 1920, recebeu o apoio político decisivo do governo Juscelino Kubitscheck. Para o então presidente, a premissa de avançar cinqüenta anos em cinco passava pela necessidade de incrementar a indústria automobilística, atraindo montadoras americanas e européias de caminhões e automóveis de passeio para o país.
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