Cite exemplos de dificuldades que as mulheres negras enfrentam na sociedade brasileira e como enfrentam essas dificuldades??!
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Explicação:
Dificuldade de acesso a ferramentas básicas, descrédito, questionamentos inesgotáveis. As trajetórias das mulheres negras no empreendedorismo são ainda cheias de desafios impostos pelo machismo e pelo racismo na sociedade. Elas, porém, lutam para tocar os seus negócios, muitas vezes preocupados em atender clientes esquecidas pelo mercado. Em homenagem aos dias do Empreendedorismo Feminino (19) e da Consciência Negra (20), o EXTRA reuniu histórias de mulheres negras que dão lições de gestão e criatividade.
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Na hierarquia social brasileira, as mulheres ocupam as piores posições em relação aos índices de educação, saúde, mercado de trabalho, entre outros, entretanto esta pirâmide social, não é apenas definida pelas questões de gênero (compreendendo que o gênero é a forma como determinamos o que é ser masculino/feminino na nossa sociedade), essa pirâmide também estará intercalada pelas questões de raça e de sexualidade.
Em um país que vivenciou , mais de 3 séculos de escravidão,o Racismo ainda é um fantasma social, que está inserido na estrutura do Estado Brasileiro.Inserido principalmente na sua formação, vide que a população negra foi esteio do desenvolvimento sócio-econômico brasileiro, fazendo com que o racismo não seja apenas um “sentimento” ou uma “aversão “ e também não esteja apenas ligado ao fato de ter ou não ter “amigos negros/as”. O racismo é uma ideologia, pautada na hierarquização das raças,baseada na ideias de superioridade de uma sobre a outra. No plano histórico, esta foi fomentadora de um processo escravocrata que produziu diferenças raciais, que passaram a se expressar em desigualdades sociais.
Acreditamos que a mulher tem uma contribuição ímpar na formação de uma sociedade, especialmente, a negra que desde os mais remotos da sociedade brasileira contribui com sua força, seu trabalho e suas crenças, para a formação da mesma. Porém, nunca houve por parte da sociedade o reconhecimento da importância da mulher negra, subjugada e desvalorizada por sua condição de gênero e de raça, na formação da nossa cultura. Entretanto, de uns tempos para cá parece haver um modismo em torno da plástica da figura da mulher negra, cabelos afros e vestidos coloridos parecem ter conquistados espaço entre a elite branca dominante, mas é preciso que se entenda que isso não é moda, é identidade, auto reconhecimento, auto expressão, resistência. A ideia do modismo ou da comercialização dos signos identitários das negras, precisa ser desconstruída e (re)significada, como um movimento de resgate da nossa identidade, roubada há muitos anos, quando fomos forçadas a “embranquecermos” nossas peles e nossas almas.
Em um país que vivenciou , mais de 3 séculos de escravidão,o Racismo ainda é um fantasma social, que está inserido na estrutura do Estado Brasileiro.Inserido principalmente na sua formação, vide que a população negra foi esteio do desenvolvimento sócio-econômico brasileiro, fazendo com que o racismo não seja apenas um “sentimento” ou uma “aversão “ e também não esteja apenas ligado ao fato de ter ou não ter “amigos negros/as”. O racismo é uma ideologia, pautada na hierarquização das raças,baseada na ideias de superioridade de uma sobre a outra. No plano histórico, esta foi fomentadora de um processo escravocrata que produziu diferenças raciais, que passaram a se expressar em desigualdades sociais.
Acreditamos que a mulher tem uma contribuição ímpar na formação de uma sociedade, especialmente, a negra que desde os mais remotos da sociedade brasileira contribui com sua força, seu trabalho e suas crenças, para a formação da mesma. Porém, nunca houve por parte da sociedade o reconhecimento da importância da mulher negra, subjugada e desvalorizada por sua condição de gênero e de raça, na formação da nossa cultura. Entretanto, de uns tempos para cá parece haver um modismo em torno da plástica da figura da mulher negra, cabelos afros e vestidos coloridos parecem ter conquistados espaço entre a elite branca dominante, mas é preciso que se entenda que isso não é moda, é identidade, auto reconhecimento, auto expressão, resistência. A ideia do modismo ou da comercialização dos signos identitários das negras, precisa ser desconstruída e (re)significada, como um movimento de resgate da nossa identidade, roubada há muitos anos, quando fomos forçadas a “embranquecermos” nossas peles e nossas almas.
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