Cite e explique duas obras hidráulicas que favoreceram a agricultura no Egito.
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Resposta: Heródoto, o historiador grego, observou que o Egito era "uma dádiva do Nilo". De início, tal afirmação era plenamente verdadeira, pois o regime das cheias e vazantes do Nilo, rio que nasce no interior da África e desemboca no Mar Mediterrâneo, fertiliza suas margens quando, por volta dos meses de junho e julho, o aumento do volume das águas deposita sedimentos denominados "húmus".
Esse material propicia boas colheitas, favorecendo a sobrevivência humana.
Mas, se as cheias, num primeiro momento, favorecem a agricultura, a recorrência delas destrói o plantio. Portanto, o caráter ciclotímico* do Nilo tinha de ser domesticado por meio de obras hidráulicas: a construção de canais, aquedutos e barragens.
Assim, o Egito não foi somente uma "dádiva do Nilo", mas, principalmente, fruto da ação humana sobre o Nilo.
Explicação: