cite dois traços que podem separar o estado como organização do poder das demais sociedades? heeelllpppp :)
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O Estado forma-se mediante a dominação de uma sociedade por outra ou por uma parte de uma sociedade sobre os seus demais membros, a saber, a sociedade civil. Nos dois casos, o Estado baseia-se na dominação, seja mediante consentimento, seja mediante violência. O comportamento dos dominantes e dos dominados é que vai determinar um ou outro caso. A história fornece-nos exemplos de mudanças gradativas, mediante as quais o consentimento pode transformar-se em resistência passiva, esta em resistência ativa e, como conseqüência, em rebelião, tanto quanto exemplos de como uma rebelião pode ser sufocada ou cooptada, ou até mesmo conduzida por uma vanguarda que se pretende eterna, e como tal busca eternizar-se no poder, mesmo considerando-se que, pela sua própria natureza situacional, as vanguardas não podem ser eternas.
Um dado desses exemplos é o fato de a legitimação do poder dos dominantes associar-se sempre a algum tipo de prestação de serviço aos dominados, bem como sua deterioração quando esse serviço não é mais prestado ou, por alguma razão interna ou externa, não mais desejado. Via de regra, o consentimento implica algum nível de dependência, de forma que qualquer mudança na relação de dependência se reflete na relação de dominação. O entendimento da aristocracia no interior das sociedades arcaicas ou da tecnoburocracia nas sociedades contemporâneas torna-se possível pela percepção de que o recebimento de um determinado serviço desejado ou a aparência de recebimento originam o consentimento, e, portanto, a pouca necessidade de recurso à violência, salvo em momentos críticos ou na periferia dos grandes impérios.
Algumas sociedades históricas caracterizam-se pelo fato de a relação de poder ser passível de identificação no domínio dos mais velhos sobre os mais novos. Nesses casos, o domínio está baseado no privilégio do acesso à comunicação com os antepassados e com o deus, associada à sobrevivência e ao fortalecimento da sociedade como um todo. Há também outras sociedades que apresentam uma aristocracia formada por uma linhagem de chefes e sacerdotes. Em algumas delas, a transferência de poder de um chefe a outro faz-se pela herança de bens materiais associados a forças sobrenaturais.
É dessa forma que as representações sociais que configuram a religião asseguram as condições de reprodução das relações sociais. O Inca, no Peru pré-colombiano, representa a divindade, o Sol. Como agradecimento pelos benefícios advindos do Sol, os indivíduos o presenteiam e a ele se submetem. Nesses casos, a religião influencia diretamente a produção e a reprodução das relações sociais. Todavia, quando a diferenciação social ultrapassa as hierarquias baseadas na família, o serviço prestado precisa ser tangível.
Um dado desses exemplos é o fato de a legitimação do poder dos dominantes associar-se sempre a algum tipo de prestação de serviço aos dominados, bem como sua deterioração quando esse serviço não é mais prestado ou, por alguma razão interna ou externa, não mais desejado. Via de regra, o consentimento implica algum nível de dependência, de forma que qualquer mudança na relação de dependência se reflete na relação de dominação. O entendimento da aristocracia no interior das sociedades arcaicas ou da tecnoburocracia nas sociedades contemporâneas torna-se possível pela percepção de que o recebimento de um determinado serviço desejado ou a aparência de recebimento originam o consentimento, e, portanto, a pouca necessidade de recurso à violência, salvo em momentos críticos ou na periferia dos grandes impérios.
Algumas sociedades históricas caracterizam-se pelo fato de a relação de poder ser passível de identificação no domínio dos mais velhos sobre os mais novos. Nesses casos, o domínio está baseado no privilégio do acesso à comunicação com os antepassados e com o deus, associada à sobrevivência e ao fortalecimento da sociedade como um todo. Há também outras sociedades que apresentam uma aristocracia formada por uma linhagem de chefes e sacerdotes. Em algumas delas, a transferência de poder de um chefe a outro faz-se pela herança de bens materiais associados a forças sobrenaturais.
É dessa forma que as representações sociais que configuram a religião asseguram as condições de reprodução das relações sociais. O Inca, no Peru pré-colombiano, representa a divindade, o Sol. Como agradecimento pelos benefícios advindos do Sol, os indivíduos o presenteiam e a ele se submetem. Nesses casos, a religião influencia diretamente a produção e a reprodução das relações sociais. Todavia, quando a diferenciação social ultrapassa as hierarquias baseadas na família, o serviço prestado precisa ser tangível.
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