Cite atos do imperador justiniano
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Explicação:
O Imperador Justiniano, o qual se chamava inicialmente Upranda e posteriormente foi batizado por seu tio com o nome de Flavius Petrus Sabbatius Justinianus, nasceu por volta de 483 d.C., em Tauresium, numa época chamada de Dominato na Antiga Roma. Ele era filho de camponeses da província de Trácia, tendo sucedido seu tio Justino ao cargo de imperador.[1] Explica Antônio Filardi Luiz que, na época, o regime de parentesco derivava da lei e não do sangue. Assim, era considerado filho aquele adotado, não o nascido em decorrência de matrimônio.[2]
Justiniano, através de seu tio, conquistou importantes cargos na hierarquia imperial, usufruindo dos benefícios da vida na corte. No ano de 521, aproximadamente, Justiniano foi nomeado cônsul, um dos mais altos cargos políticos da época, tendo ficado encarregado de organizar os tradicionais jogos públicos. Em 525 recebeu o título de nobilíssimo.
Para garantir a centralização administrativa, Justiniano combateu o poder local dos grandes proprietários de terra e estabeleceu leis sólidas e eficazes, cujo cumprimento era rigorosamente fiscalizado pela burocracia, que contava com os militares.
Em seu governo, foi redigido o Corpus Juris Civilis, um sistema de leis básico que afirmava o poder ilimitado do imperador e, ao mesmo tempo, garantia a submissão dos escravos e colonos a seus senhores. Em seu governo, o regime político do império pode ser caracterizado como autocrático e burocrático. Autocrático, porque o imperador controlava todo o sistema político e religioso. Burocrático, porque uma vasta camada de funcionários públicos, dependentes e obedientes ao imperador, vigiava e controlava todos os aspectos da vida dos habitantes do império. Esse poder não chegava a ser totalitário, porque o império era vasto e composto por povos de naturalidades e línguas diferentes, que conseguiam escapar do controle das autoridades imperiais e manter certas tradições culturais particulares.
Pode-se resumir a política de Justiniano em dois objetivos, duas ideias. Como imperador romano, trazer prosperidade ao reino e como imperador cristão, impor sua organização à igreja. Durante seu reinado ele foi responsável por abrir todo o império com fortificações, para exigir menos de seus soldados. Além de restaurar ou construir grande quantidade de obras pelas províncias, formando naturalmente uma enorme linha de defesa que protegia todos os pontos estratégicos. A chamada “ciência do governo dos bárbaros”, hábil diplomacia feita por Justiniano, completava seu estratégico fortalecimento defensivo. Apesar de sua politica externa de reconquista do ocidente, os territórios reconquistados estavam em um estado econômico miserável o que gerou fragilidade ao império. Justiniano logo se vê enfraquecido devido aos persas que avançavam em direção ao mediterrâneo. Foi necessário um pesado tributo para renovar o acordo de paz e conte-los temporariamente. Além das periódicas invasões dos hunos e eslavos, que mesmo sendo rechaçados enfraqueciam o reino aos poucos.