cite as transformações nas sociedades européias
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A questão do moderno torna-se importante para que se possa colocar em relevo as mudanças culturais e ideológicas nas quais o Renascimento ocupa uma posição decisiva. Poucos movimentos enfatizaram tanto seu caráter moderno quanto o Renascimento. Os renascentistas proclamaram com clareza e vigor a distância quase instransponível entre seu próprio tempo, moderno e novo, e o tempo anterior, bárbaro e gótico.Pode-se dizer que o Renascimento foi uma época de ambigüidade de conceitos, de caráter relativo dos eventos, de importância inegável das mudanças onde, porém, as continuidades e permanências tiveram um papel decisivo. Não foi uma ruptura brusca e total, mas também não foi a persistência pura e simples da Idade Média. Foi uma época moderna, mas em termos e, apesar de tudo, um novo começo.
1 - A Transição do Feudalismo ao Capitalismo - a transição do feudalismo ao capitalismo tenta abranger através de apenas uma explicação as várias mudanças e transformações sociais que começaram no final da Idade Média e se consolidaram durante os séculos XVIII e XIX. Esta transição formulada representa somente uma aproximação muito precária da realidade histórica concreta. Para abordar essa realidade histórica é preciso pensar todos e cada um dos fenômenos e processos globais presentes na noção de transição, cada um com suas condições e características específicas.É preciso lembrar que, enquanto processo, a transição do feudalismo ao capitalismo incorpora transformações estruturais e conjunturais, econômicas, políticas, sociais e ideológicas, isto é, não somente forças produtivas e relações de produção, mas também lutas de classes, estruturas políticas e sociais, processos e manifestações ideológicas, etc. Estas transformações se deram entre os séculos XV e XVI e os séculos XVIII e XIX e o que de fato definiu a transição foi a existência de formas sócio-econômicas, políticas e ideológicas que não eram mais feudais nem eram ainda capitalistas.
2 - Visões de Mundo Renascentistas - Tais visões de mundo devem ser entendidas como plurais num duplo sentido: como afirmação da existência real de diferentes universos mentais coexistindo no ambiente cultural dos séculos XV e XVI; como reconhecimento nosso de que por parte dos estudiosos também coexistem diferentes maneiras de definir e situar a natureza das mundividências da época renascentista. As visões de mundo renascentistas, analisadas de uma perspectiva mais abrangente, se integram aos processos de transformação intelectual e mental que representam o movimento de transição. Diz que se trata de um processo amplo e profundo que ele denomina como passagem da transcendência à imanência ou da verticalidade para a horizontalidade. Houve uma afirmação progressiva da tendência à secularização nos mais diversos setores da vida social. A secularização e o individualismo se tornam duas marcas do Renascimento. O indivíduo passa a ser valorizado como ser humano terreno, livre e racional. O homem é representado no Renascimento como um ser dotado de liberdade, capaz de conhecer a natureza e o mundo e capaz de transformar esse mundo de acordo com seus interesses. A secularização, por sua vez, permite que os campos do conhecimento e as práticas sociais se emancipem da tutela da teologia e da metafísica em nome de um novo espírito científico.Logo essas duas tendências secularização e afirmação do individualismo seriam reinterpretadas pela Reforma Religiosa. Articulam-se aí individualismo e liberdade, a autonomia do ser humano e o reconhecimento de sua liberdade religiosa. Durante o século XVI, em conseqüência das implicações de ordem política presente na propagação da reforma protestante, a liberdade de consciência foi freqüentemente negada e suprimida em nome dos interesses da razão de Estado. Tornaram-se inevitáveis as guerras de religião, que inviabilizaram por toda parte o ideal de tolerância implícito no princípio da liberdade privada de consciência. Haveria ainda um longo caminho a ser percorrido para que esse princípio pudesse se tornar uma realidade.
I - A Europa dos Séculos XV e XVI – Renascimento, Descobrimento e Reformas Religiosas
A - Transformações Econômicas, Sociais e Políticas
1- Mudanças Econômicas e Capitalismo -
B - As Estruturas Sociais e sua Dinâmica:
C - Estado Moderno e Absolutismo -
D - Transformações Culturais e Manifestações Ideológicas
1 - O Humanismo Renascentista - o humanismo é interpretado de várias formas. Podem ser citadas três definições que estão mais presentes nos dias de hoje.
1 - A Transição do Feudalismo ao Capitalismo - a transição do feudalismo ao capitalismo tenta abranger através de apenas uma explicação as várias mudanças e transformações sociais que começaram no final da Idade Média e se consolidaram durante os séculos XVIII e XIX. Esta transição formulada representa somente uma aproximação muito precária da realidade histórica concreta. Para abordar essa realidade histórica é preciso pensar todos e cada um dos fenômenos e processos globais presentes na noção de transição, cada um com suas condições e características específicas.É preciso lembrar que, enquanto processo, a transição do feudalismo ao capitalismo incorpora transformações estruturais e conjunturais, econômicas, políticas, sociais e ideológicas, isto é, não somente forças produtivas e relações de produção, mas também lutas de classes, estruturas políticas e sociais, processos e manifestações ideológicas, etc. Estas transformações se deram entre os séculos XV e XVI e os séculos XVIII e XIX e o que de fato definiu a transição foi a existência de formas sócio-econômicas, políticas e ideológicas que não eram mais feudais nem eram ainda capitalistas.
2 - Visões de Mundo Renascentistas - Tais visões de mundo devem ser entendidas como plurais num duplo sentido: como afirmação da existência real de diferentes universos mentais coexistindo no ambiente cultural dos séculos XV e XVI; como reconhecimento nosso de que por parte dos estudiosos também coexistem diferentes maneiras de definir e situar a natureza das mundividências da época renascentista. As visões de mundo renascentistas, analisadas de uma perspectiva mais abrangente, se integram aos processos de transformação intelectual e mental que representam o movimento de transição. Diz que se trata de um processo amplo e profundo que ele denomina como passagem da transcendência à imanência ou da verticalidade para a horizontalidade. Houve uma afirmação progressiva da tendência à secularização nos mais diversos setores da vida social. A secularização e o individualismo se tornam duas marcas do Renascimento. O indivíduo passa a ser valorizado como ser humano terreno, livre e racional. O homem é representado no Renascimento como um ser dotado de liberdade, capaz de conhecer a natureza e o mundo e capaz de transformar esse mundo de acordo com seus interesses. A secularização, por sua vez, permite que os campos do conhecimento e as práticas sociais se emancipem da tutela da teologia e da metafísica em nome de um novo espírito científico.Logo essas duas tendências secularização e afirmação do individualismo seriam reinterpretadas pela Reforma Religiosa. Articulam-se aí individualismo e liberdade, a autonomia do ser humano e o reconhecimento de sua liberdade religiosa. Durante o século XVI, em conseqüência das implicações de ordem política presente na propagação da reforma protestante, a liberdade de consciência foi freqüentemente negada e suprimida em nome dos interesses da razão de Estado. Tornaram-se inevitáveis as guerras de religião, que inviabilizaram por toda parte o ideal de tolerância implícito no princípio da liberdade privada de consciência. Haveria ainda um longo caminho a ser percorrido para que esse princípio pudesse se tornar uma realidade.
I - A Europa dos Séculos XV e XVI – Renascimento, Descobrimento e Reformas Religiosas
A - Transformações Econômicas, Sociais e Políticas
1- Mudanças Econômicas e Capitalismo -
B - As Estruturas Sociais e sua Dinâmica:
C - Estado Moderno e Absolutismo -
D - Transformações Culturais e Manifestações Ideológicas
1 - O Humanismo Renascentista - o humanismo é interpretado de várias formas. Podem ser citadas três definições que estão mais presentes nos dias de hoje.
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